Com apenas 21 anos, o centroavante Gabriel Barbosa apareceu de forma fulgurante na base do Palmeiras-SP. Ainda sub-20, ele teve duas experiências em clubes estrangeiros, no chinês Shandong Luneng e no italiano Spal, que em 2018 disputou a primeira divisão do Calcio. O jogador fez parte de uma geração que teve poucas chances no Verdão, mas ele garante que ainda espera por mais oportunidades no clube que o revelou e que uma boa campanha pelo Paysandu pode ser um passaporte para esse objetivo.

“Não acho que fui prejudicado. Cada um tem seu tempo e se não foi naquele momento era para eu amadurecer mais, passar por outros clubes. O Palmeiras me monitora sempre e sei que eles acreditam em mim lá. Se eu conseguir me sair bem aqui, isso me ajudará bastante”, afirmou, comentando sobre o que pensou quando apareceu a proposta bicolor. “O Paysandu, independentemente de onde estiver, todos conhecem. Quando apareceu o interesse em mim eu logo imaginei que seria uma grande oportunidade. Sei que Belém respira futebol e tenho tido muito contato com isso desde que cheguei”.

Gabriel chega em um momento em que o ataque do Paysandu tem um homem de frente que é ídolo da equipe e que a disputa será em prol do time. “Não vejo isso como uma concorrência. Vi os jogos do Nicolas e para mim é uma honra trabalhar com ele. Sou mais jovem e o Nicolas vem de dois anos aqui de muito sucesso. É um cara a se espelhar e eu quero ajudar, seja com gols, com, assistências”.

Como não poderia deixar de ser, o atacante bicolor respondeu com bom humor às perguntas ao fato de ser homônimo ao Gabriel Barbosa mais famoso, o rubro-negro Gabigol. Segundo o jogador do Paysandu, é um bom exemplo a se mirar. “Sempre brincam comigo sobre essa coincidência. Os nomes são idênticos, mas cada um faz sua história. O Gabigol é um cara novo e já com uma história brilhante. Eu espero seguir uma trajetória semelhante, começando aqui pelo Paysandu”.

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