Uma da peças principais do Remo para a temporada, o atacante Renan Gorne, já estampa seu nome na artilharia do Campeonato Paraense 2021 com três gols marcados em apenas 2 partidas. Com 25 anos e um currículo de dar inveja a muita gente, Gorne mostrou sua satisfação em voltar ao futebol do Pará, desta vez, vestindo a camisa do Leão Azul.
Os feitos de Gorne, neste início de temporada, fizeram com que o jogador caísse na graça do torcedor azulino. E, logo que se apresentou ao Baenão, o atacante revelou uma espécie de aliança para levar o mais novo time a alcançar degraus bem maiores nesta temporada. “Além de ajudar na Série B, espero fazer ótima campanha no Campeonato Paraense e conquistar o título. Nós temos esse pacto. E também chegar longe na Copa do Brasil”, confessou.
Em 2018, emprestado pelo Botafogo-RJ, Gorne atuou pelo Paysandu, maior rival dos azulinos. Apesar de pouco explorado na equipe do bicola - em 10 partidas, marcou apenas 1 gol - ele levantou a taça de Campeão Paraense e de campeão da Copa Verde daquele ano.
O centroavante tem o Botafogo como o clube onde se revelou aos 15 anos. Pela equipe Sub-20 do Fogão foi campeão carioca e brasileiro em 2016. Foi emprestado a equipes como Volta Redonda-RJ, North Carolina FC, dos Estados Unidos e Confiança-SE (sua última equipe até chegar ao Remo). Por este último tem grandes feitos: em 62 partidas marcou 14 gols e levantou a taça de campeão sergipano em 2020.
Sobre sua experiência internacional e seu retorno ao futebol do Norte do Brasil, Gorne concedeu entrevista exclusiva ao Dol.
- É a sua segunda passagem pelo futebol paraense. Na primeira vc levantou a taça de campeão pelo rival dos azulinos, o Paysandu, mas foi pouco utilizado. Teve algum tipo de receio ao retornar e atuar pelo Remo?
Não tive receio. Sempre acreditei no meu trabalho, uma hora as coisas começariam a acontecer como aconteceu no Confiança. Quando soube da oportunidade de vir para Remo fiquei feliz pois é o meu trabalho sendo reconhecido, e poder atuar com a camisa do Remo está sendo uma satisfação enorme
- Em apenas dois jogos pelo Parazão, você já se tornou artilheiro com três gols. O feito já era esperado por você, ou está surpreso?
Artilharia é consequência do trabalho. Sabemos que a principal função do atacante são os gols, mas além dos gols existe também as situações de criação de jogadas, abrir espaço para movimentações dos meias, e os gols ele vêm com naturalidade. Tenho que procurar estar bem colocado pra poder estar finalizando ou criando essas situações de gol para o time.
- Sobre a receptividade do torcedor, como foi? Você que já conhecia o torcedor paraense.
O torcedor remista é fascinado, louco pelo clube! Desde que cheguei deu pra perceber que são bem presente e recebia mensagens de incentivo. E pude começar a temporada dessa maneira, fazendo gols, que é o que esperam de mim
- Você também atuou nos EUA. Pode citar as diferenças marcantes entre jogar lá e no Brasil?
Jogar nos EUA foi algo que com certeza vou levar pra sempre comigo. Sempre gostei do país, já havia ido la algumas vezes, e depois fui pra jogar profissionalmente. As diferenças é que lá não tem a situação de acesso e rebaixamento, o que é algo que seria importante pra aumentar o nível de competitividade das ligas, e a parte principal de estilo de jogo é a questão física. São jogadores fortes fisicamente e com o jeitinho brasileiro de jogar puder fazer a diferença enquanto estava lá.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar