Sem sombra de dúvidas, a vitória no primeiro clássico Re-Pa desta temporada, neste domingo (4), a partir das 17h, na casa do arquirrival, no estádio Curuzu, em Belém, é o grande objetivo do Clube do Remo, seja por um placar expressivo ou mínimo no marcador após o apito final do árbitro. Só que a comissão técnica azulina tem trabalhado arduamente nos últimos dias para que a apresentação em campo seja, também, tão importante quanto a somatória de três pontos na tabela. O desejo é a busca de uma regularidade tática e técnica desenhada pelos responsáveis pelo futebol azul-marinho para este ano de 2021, já que o calendário oficial para o Leão Azul tende a cobrar tal acerto nas quatro linhas.
O duelo diante do Paysandu, na 760ª edição da história do confronto, é encarado como uma grande oportunidade para isso. Isso porque além da tensão natural do encontro, que eleva a motivação individual, tem em jogo a invencibilidade azulina construída até aqui, em quatro jogos. O técnico Paulo Bonamigo, que está na reta final de montagem da equipe que vai atuar neste final de semana, fez a sua projeção para o confronto. “Todo clássico tem a sua importância. Hoje estamos buscando a nossa classificação dentro do nosso grupo, mas por se tratar de um clássico sempre tem um gosto especial. São as duas equipes favoritas na conquista do título estadual, e no momento vão se enfrentar, se reconstruindo, já medindo forças na quarta rodada”, avaliou o comandante. “A gente espera uma grande partida como foram os clássicos ano passado na Série C, como o 3 a 2, o próprio 1 a 0, com jogos de muito respeito de muita intensidade e fazendo valer a grande rivalidade que existe aqui no Norte”, seguiu analisando Paulo Bonamigo.
O jogo terá um cenário histórico, com o retorno do confronto à casa de um dos dois titãs em vez do habitual estádio Mangueirão, que entrou recentemente em reforma. A bronca é que as arquibancadas seguirão vazias sem a presença do público. Independente disso, Bonamigo reiterou foco na boa exibição e na conquista do triunfo. “É um jogo muito especial. Uma pena que ano passado a gente não teve as torcidas presentes, que são sempre um espetáculo à parte. A nossa torcida é enorme e joga com o time. Estamos nos adaptando à situação, muito motivados em fazer uma grande partida contra o Paysandu, domingo, na Curuzu”, crê o treinador.
Com uma base titular montada, mas com alterações significativas jogo após jogo, o técnico azulino não antecipou qual escalação irá lançar a campo, já que acredita que a solidez de um grupo é mais interessante que o apego somente à onzena titular. “Estamos procurando trabalhar um grupo. É preparar sempre o grupo de 24 e 25 atletas que vão ser atuantes, como foi na Série C”, disse.
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