Antes do clássico contra o Remo, o Paysandu vinha numa crescente e a cada jogo apresentava uma nítida evolução. Nas três semanas de interrupção do futebol por conta da Covid-19, quando o elenco ficou apenas treinando, o time conseguiu uma melhora física, mas a atuação diante do maior rival foi a pior da equipe na temporada. Parte por culpa própria, parte pela atuação do time azulino, obviamente. Para o atacante Ari Moura, o Papão sentiu essa ruptura de ritmo e acabou sucumbindo também diante dos próprios erros.

“Acho que essa parada acabou prejudicando nossa equipe. Estávamos numa boa sequência de jogos e essa parada prejudicou. Mesmo treinando a parte física, perdemos um pouco do ritmo”, confirmou Ari, que garante que entre as lamentações e conversas após a derrota, o elenco já está focado nos próximos compromissos e superou o que aconteceu, sem prejuízo ao que vem sendo feito. “Nós nos cobramos todos os dias, seja qual for o resultado. Já conversamos sobre nossos erros para que eles não se repitam. O Re-Pa já ficou para trás. Estamos de cabeça erguida para encarar os desafios que vêm pela frente”, completou o atacante bicolor.

As conversas dentro do elenco, segundo o atacante, tem sido constantes desde o fim do clássico. Foram conversas que se intensificaram por causa da importância da partida, mas Ari Moura ressaltou que essas conversas são normais no dia a dia dos jogadores. “A avaliação sempre existe, na vitória e na derrota. Houve uma autocrítica, seja individualmente quanto coletivamente. Sempre conversamos e nos cobramos para procurar evoluir e melhorar”.

Sobre a Tuna Luso, adversário desta sexta-feira à tarde, na Curuzu, o atleta ressaltou que as dificuldades só aumentam por causa da conotação de clássico do confronto. “É um adversário difícil que vem de uma boa vitória. É mais um clássico e já começamos a trabalhar para voltar a vencer”.

MAIS ACESSADAS