Morre Manoel Ribeiro, marechal da vitória do Clube do Remo

No ano em que o Clube do Remo volta a disputar o Campeonato Brasileiro da Série B, o time azulino não terá na arquibancada um de seus principais ícones na sua valorosa história.

Conhecido como “Marechal da Vitória”, o ex-presidente do Clube do Remo, Manoel Ribeiro, faleceu na tarde desta segunda-feira (10), após complicações no seu estado de saúde.

Com muito pesar e dor no coração, lamentamos profundamente o falecimento de Manoel Nazareth Santanna Ribeiro, ou simplesmente Manoel Ribeiro, um dos presidentes mais vitoriosos da história do Mais Querido. (+) pic.twitter.com/zPxJ2gsyfJ

— Clube do Remo (de 😷) (@ClubeDoRemo) May 10, 2021

Manoel Ribeiro estava internado em um hospital no centro da capital paraense após problemas nos rins e coração no inicio do mês, porém acabou não resistindo e veio a óbito no dia de hoje.

O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes decretou luto oficial de sete dias pela morte de Manoel Ribeiro, além de uma série de homenagens que estarão sendo realizadas na partida contra a Tuna Luso, nesta quarta-feira (12), pela semifinal do Campeonato Paraense.

Maior rival do Clube do Remo, o Paysandu emitiu nota de pesar e lamentou nas redes sociais a morte do dirigente remista.

Nossos sentimentos, @ClubeDoRemo! 🙏🏽🌹 https://t.co/OSPJAwKERn

— Paysandu Sport Club (@Paysandu) May 10, 2021

Manoel Ribeiro dedicou sua vida ao clube azulino onde foi conselheiro, benemérito, grande benemérito, presidente do Condel e presidente do clube azulino por cinco oportunidades, entre elas, os anos 70 onde o Clube do Remo foi tricampeão paraense invicto e por sinal, seu último ano a frente do Leão, o time acabou campeão estadual em cima do Paysandu, em 2018.

Fora de campo, Manoel Ribeiro também se dedicou a política onde foi deputado federal pelo Pará por quatro mandatos entre os anos 80 e 90, além de ser secretário de transportes e chefe do gabinete civil do Governo do Pará na gestão do senador Jader Barbalho.

O velório de Manoel Ribeiro será em uma capela mortuária no bairro do Umarizal, em Belém, mas por conta das regras sanitárias, a capacidade será limitada.