plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ANÁLISE!

Após 13 anos, Remo faz 1º turno de contrastes na Série B

Leão começou mal a competição nacional, mas se encontrou sob o comando de Felipe Conceição que ainda ajusta alguns problemas na equipe, que caminha bem para atingir objetivo da temporada.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Após 13 anos, Remo faz 1º turno de contrastes na Série B camera Azulinos mostraram uma importante reação na Série B. | (Foto: Samara Miranda/Remo)

"Como um verdadeiro Leão Azul de garras aduncas, o Clube do Remo foi a própria alma da cidade", essa frase foi descrita no ano de 1944 pelo jornalista Edgar Proença, onde, na ocasião, relatou a vitória do Leão Azul sobre o São Cristóvão, do Rio de Janeiro, no antigo jornal "O Estado do Pará", o que deu origem ao clássico mascote azulino.

Tradicionalmente, a representação de um leão é ligada à força e garra, o que representa bem a história do Filho da Glória e do Triunfo, que é marcada por episódios de superação e bravura, principalmente nos últimos tempos, onde o clube amargou anos tenebrosos, chegando a ficar sem disputar campeonatos brasileiros.

Após longos 13 temporadas longe da Segunda Divisão Nacional, os azulinos voltaram a figurar entre os 40 principais clubes do futebol brasileiro, graças as mudanças administrativas em sua gestão. Para fazer jus ao mascote, o primeiro turno da equipe remista foi de valentia, saindo da lanterna, após ficar sete jogos sem vitória, para a 11ª colocação, com 26 pontos (cinco do G-4), ficando, teoricamente, a 19 pontos do principal objetivo do clube: permanecer na Série B.

Era Bonamigo:

Mesmo após o amargo terceiro lugar do Campeonato Paraense, a diretoria azulina manteve o técnico Paulo Bonamigo, um dos principais responsáveis na conquista do acesso. No comando técnico na competição nacional foram sete jogos, onde conquistou uma vitória, quatro empates e duas derrotas, ficando com um aproveitamento de 23,80%.

Bonamigo não conseguiu ter um bom rendimento na Série B.
📷 Bonamigo não conseguiu ter um bom rendimento na Série B. |(Foto: Samara Miranda/Remo)

O treinado gostava de montar o Leão ofensivamente no 4-2-3-1, variando para o 4-1-4-1. Uma das principais características da equipe era a passagem dos laterais, ao mesmo tempo, onde os volantes Lucas Siqueira e Uchôa os cobriam, formando a linha defensiva com os dois zagueiros centralizados. Isso foi um grande problema, já que a transição defensiva se tornava lenta para a formação do 4-4-2.

O time marcava em blocos baixos e médios, sem pressionar o adversário, que podia trabalhar a bola na busca por espaços, que apareciam nas costas dos volantes, que cobriam os espaços dos laterais após movimentações dos atacantes adversários. A equipe se mostrava desorganizada com o passar dos jogos.

A baixa produtividade dos atacantes se uniu com as poucas criações do setor de meio de campo e também viraram uma dor de cabeça para o torcedor azulino e Paulo Bonamigo, que deixou o clube na zona de rebaixamento após a derrota em casa por 2 a 0 para o Sampaio Corrêa. No jogo seguinte, contra o Coritiba, nova derrota, agora sob o comando técnico do interino Netão. O revés colocou o Leão de Antônio Baena na lanterna com apenas cinco pontos somados em 24 disputados.

Chegou Felipe Conceição:

O treinador de 42 anos estreou com uma derrota, diante do Vila Nova, o que marcou a sequência negativa de sete jogos sem vencer. Apesar disso, o pouco tempo de trabalho não dava para exigir tanto do novo técnico, que assim como o seu antecessor, gosta de usar o 4-2-3-1, com Felipe Gedoz de falso 9. ele ainda varia a equipe para o 4-3-3. A diferença é que Conceição trabalha seu time para manter a posse de bola, ajusta os espaçamentos que haviam entre os blocos de marcação, além de intensificar as triangulações nos contra-ataques, sempre buscando a abertura nas pontas.

Felipe Conceição vem mostrando um bom desempenho à frente do Clube do Remo.
📷 Felipe Conceição vem mostrando um bom desempenho à frente do Clube do Remo. |(Foto: Samara Miranda/Remo)

No comando técnico azulino são 11 jogos, sendo seis vitórias, um empate e quatro derrotas, ficando com um aproveitamento de 57,57%. O comandante tirou o Leão da lanterna e deixou na 11ª colocação com 26 pontos, distante sete do primeiro colocado da zona de rebaixamento, Londrina, e a quatro do G-4, até o momento da finalização dessa matéria. Os destaques estão sendo Vinícius, Romércio, Thiago Ennes, Anderson Uchôa, Felipe Gedoz, Erick Flores e Victor Andrade.

Apesar dos bons números e da boa posição na classificação, Felipe continua dizendo que o principal objetivo é livrar o Remo da degola e ele tem motivos para se preocupar. Primeiro por conta da questão de desfalques, que se acumulam devido a lesões e cartões e segundo porque nem tudo está da maneira que ele quer. A partida contra o Operário-PR e Londrina-PR assustaram devido desempenho da equipe em campo. Ao todo, 16 gols marcados e 19 sofridos, ficando com saldo negativo de três.

O Remo ainda possui oscilações durante os jogos. Problemas na saída de bola e perda de muitas posses no meio de campo são constantes. Marcações altas e eficazes complicam o Leão, que tem dificuldades em recomposições defensivas neste momento de perda. Além disso, zagueiros lentos se complicam com atacantes mais rápidos. Reforços são necessários, pois, apesar de usar a base, os garotos não possuem uma formação de alto nível, já que o clube não é de disputar competições nacionais de categorias de base.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Esporte Pará

    Leia mais notícias de Esporte Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias