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11 ANOS DO DOL

Heróis com estrela: quem levou o esporte do Pará ao mundo

Em 11 anos, a estrela dos atletas do Pará brilhou e a força do povo paraense esteve nos gramados, nas pistas e ringues. O atleta paralímpico Alan Fonteles é um dos nomes que despontaram nos últimos anos com uma trajetória exemplar.

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Imagem ilustrativa da notícia Heróis com estrela: quem levou o esporte do Pará ao mundo camera O marabaense Alan Fonteles, estrela olímpica brasileira | Reprodução

Amar o que faz, treinar duro, lutar sempre para ser o melhor. Nada disso ou nenhum discurso fácil sobre vencer garante êxito, embora ajude em alguma medida no esporte. O fato é que há atletas que prosperam mais que os outros e esse êxito é resultado de tantas variáveis combinadas, que é impossível uma fórmula simples. Alguns deles se tornam verdadeiras lendas e status de heróis. No Pará, nos últimos 11 anos, o Dol tem contato algumas dessas histórias de gente que chamou atenção dentro e fora do Brasil pelas suas façanhas.

Um dessas sagas é do marabaense Alan Fonteles Cardoso Oliveira, ou apenas Alan Fonteles, como é conhecido internacionalmente. Ele participou da sua quarta Paralimpíada, em Tóquio, no Japão, mas dessa vez não conquistou medalha, o que não tira seus méritos nem mancha em nada a sua incrível história de vida e de campeão. Antes, ele havia conquistado medalhas olímpicas de ouro (em Londres, em 2012), e de prata (em Pequim, em 2008, e, no Rio, em 2016).

Amputado das pernas desde os primeiros meses de vida, Alan se interessou pelo atletismo muito cedo, aos 8 anos. Ainda com próteses rústicas de madeira, ele iniciou seu treinos com a Suzete Montalvão, que foi medalhista no Pan-Americano de Indianápolis, em 1987.

A primeira grande conquista de Alan veio aos 13 anos, em 2005, como campeão brasileiro nos 100m. Daí em diante, ele não parou mais e se tornou um velocista reconhecido no mundo inteiro. Além das vitórias em Olimpíadas, ele acumula três medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze em campeonatos mundiais.

Neste ano, Alan agradeceu aos fãs após a desclassificação, cheio de emoção e esperança no futuro. “É incrível estar mais uma vez aqui, e o mais incrível é que ainda parece ser a primeira vez”, disse ele, no Instagram, no dia em que se despediu das competições no Japão.

Deuses do octógono

O lutador Lyoto Carvalho Machida não é paraense, mas cresceu e aprendeu a lutar em Belém do Pará, sendo um dos orgulhos do Estado como celebridade mundial de MMA – Mix Martial Arts. O seu primeiro feito de visibilidade global foi no ano anterior à criação do Dol, mas que repercutiu nos anos seguintes.

Em 2009, o lutador ganhou na luta principal do Utimate Fighting Championship (UFC) 98, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Lá, ele venceu o então campeão dos Meio Pesado, o americano Rashad Evans, por nocaute no segundo round. A vitória foi uma das mais emblemáticas da história do evento. No ano seguinte, Lyoto defendeu o título contra Maurício Rua, brasileiro de Curitiba, e ganhou ao final de cinco rounds sem nocaute, mas com decisão unânime do júri.

Lyoto Machida, uma estrela do MMA forjada no Pará
📷 Lyoto Machida, uma estrela do MMA forjada no Pará |Divulgação

Em 2018, ele ingressou no Belattor, franquia concorrente do UFC, onde teve conquistas em 2018 e 2018. “The Dragon”, de 43 anos, já foi considerado umas das cem personalidades brasileiras mais influentes e continua com nome consagrado mundo das artes marciais com seu caratê de estilo próprio que lhe rendeu fama e respeito por onde passou.

Outro destaque com trajetória no octógono é do marajoara de Soure, Deiveson Figueiredo. A estreia profissional como atleta de MMA foi em 2012, quando venceu Brasil Aluisio Ferreira com uma finalização de chave de braço. Com uma carreira veloz cheia de vitórias, o paraense chegou ao UFC em 2017, na categoria Peso-mosca. Ele venceu a primeira luta por nocaute técnico aos cinco minutos do segundo round.

Deiveson Figueiredo: de Soure para o topo do UFC
📷 Deiveson Figueiredo: de Soure para o topo do UFC |Divulgação

Em 2020, aos 33 anos, Deiveson se consagrou. Foi o único brasileiro no plantel de lutadores do UFC a ostentar um cinturão de campeão entre os masculinos. Ele faturou o título na sua categoria em julho para despontar na cena mundial. Em junho passado, ele defendeu o título, mas foi finalizado pelo mexicano Brandon Moreno, perdendo, assim, o cinturão. Apesar da derrota, o paraense continua sua trajetória campeão entre os lutadores do maior e mais importante evento de MMA do mundo.

Bons de bola com estrela

Ronielson da Silva Barbosa, em 2010, ano da criação do Dol, era um total desconhecido. Seu nome, ou melhor, seu apelido, só começaria a circular em março de 2014, quando estreou como jogador do Clube do Remo. Era um ano-chave para o Leão, que começava a sair de uma crise braba, cuja virada foi no ano seguinte. Para o atacante Rony, nascido no município paraense de Maracanã, o ano de 2015 também seria de começar a brilhar de vez: a contratação pelo Cruzeiro, time que revelou Ronaldo Fenômeno, era a porta para uma história exitosa.

O atacante Rony, de Magalhães Barata: campeão da Libertadores pelo Palmeiras
📷 O atacante Rony, de Magalhães Barata: campeão da Libertadores pelo Palmeiras |César Greco/Palmeiras

Mas Rony sequer jogou no clube mineiro.

Ele foi emprestado ao pernambucano Náutico, onde jogou todo o ano de 2016. O talento levou ainda o paraense ao Japão com a contratação pelo Albirex Niigata e, em seguida, para o Atlético Paranaense, já em 2018, quando foi campeão da Copa Sul-Americana, e no ano seguinte, da Copa do Brasil.

A partir daí, Rony passou a ser cobiçado pelos maiores clubes do Brasil e acabou contratado pelo Palmeiras. Neste ano, o jogador pôde comemorar um dos títulos mais cobiçados do futebol: o Verdão foi campeão da Copa Libertadores da América contra o Santos, no Maracanã, no Rio, por 1 a 0. O paraense não fez o gol, mas deixou sua marca na partida com um lençol em Felipe Jonatan.

Heróis com estrela: quem levou o esporte do Pará ao mundo
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Em maio, circulou a informação de que o Palmeiras estaria sendo sondado pelo Atlanta United, dos Estados Unidos, para vender o passe de Rony. A proposta seria de 15 milhões de dólares, algo em torno de R$ 80 mil reais. A proposta foi recusada pelo paraense, cujo salário atual é de R$ 600 mil.

Outro destaque do futebol paraense que fez fama e fortuna nos últimos 12 anos é Glaybson Yago Souza Lisboa, o Yago Pikachu. Hoje ele atua pelo Fortaleza, clube cearense, mas começou no Paysandu, em 2012, ano que disputou seus primeiros jogos em uma competição nacional: a Série C do Campeonato Brasileiro, marcando seis gols. Yago ficou até 2016 no Papão, o ano em que foi brilhar no Vasco da Gama, onde teve seu primeiro jogo pela Série A, em 2017.

O paraense ficaria até 2011 no time carioca. Yago conta com quase 300 jogos na carreira e alguns recordes para história: é o terceiro maior artilheiro do Paysandu no século XXI; o lateral que mais fez gols pelo Vasco da Gama (39 finalizações); e o jogador com mais jogos pelo Vasco no século XXI (253).

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