Depois do treino de ontem no estádio da Ressacada, do Avaí-SC, a delegação do Paysandu deixou a capital catarinense rumo a Criciúma (SC), onde amanhã à noite encara os donos da casa na estreia de ambos na segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Hoje, Botafogo-PB e Ituano-SP abrem o Grupo C da competição. O início da fase que decidirá quem subirá para a segunda divisão do ano que vem leva o elenco bicolor a um momento diferenciado da temporada, aquele pelo qual os jogadores de todos os times da Terceirona esperavam e gostariam de estar.
Leia também:
Movimento Feminino discute modernização do Mangueirão
Caeté anuncia Léo Goiano como técnico no Paraense Série B
O técnico do Papão sabe que uma série de sentimentos passa entre todos, resta a cada um saber lidar com eles para manter o foco em alta na busca por uma das quatro vagas. “Senti de tudo um pouco do elenco. Adrenalina faz parte, frio na barriga, ansiedade, passamos por todos os sentimentos. É o filé mignon da competição esses seis jogos. Essa motivação está inserida no elenco, com muita concentração para que possamos corresponder”, comentou Roberto Fonseca.
O comandante bicolor é um dos poucos que não endossa o discurso que a partir da segunda fase a Série C se torna “outra competição”. Para ele, seria algo como desfazer tudo o que foi feito não só pelo Papão como pelos outros sete times classificados para o quadrangular. Obviamente, ele sabe que todos saem do zero, com quase nenhuma vantagem para quem fez campanha melhor na fase anterior que não terminar o quadrangular jogando em casa, mas o momento de cada um tem que ser levado em consideração. “Dizer que é uma nova competição é algo errôneo. O que temos que dizer é que saem todos do zero e começa uma nova fase totalmente diferente, mas é uma continuidade”.
Fonseca comentou sobre a força do Tigre dentro de casa, com mais de 90% de aproveitamento jogando no Heriberto Hülse, mas ressaltou que o time bicolor é o segundo melhor visitante entre as 20 equipes da competição com quatro vitórias, três empates e duas derrotas em nove partidas longe da Curuzu, com 55% de aproveitamento. “É uma equipe que dentro de seus domínios é muito forte, com a melhor campanha dentro de casa na Série C. Nesse quadrangular, quem vencer em casa praticamente crava o acesso. Nós temos que tentar evitar isso e pontuar”.
Sobre a necessidade de pontuar como visitante, o treinador destacou justamente a necessidade de roubar pontos longe de Belém e vencer os três jogos como mandante para garantir o acesso. “O quadrangular sempre nos mostrou que nove pontos dão um acesso. Mas, temos que fazer um sarrafo de dez pontos. Quem atingir essa pontuação vai estar dentro do acesso”, disse. “Isso nos mostra o quanto temos que estar concentrados fora de casa. Sabemos da força do adversário, mas temos nossa força também”.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar