Criada em 2010, após a eliminação para o Salgueiro na Série C do Brasileiro, a Novos Rumos assumiu o Paysandu em 2013, querendo implantar uma gestão profissional e transparente, a fim de tornar o clube uma espécie de empresa e acabar com a situação de desequilíbrio financeiro. Antes disso, a chapa chegou a perder uma eleição, quando era formada por Ubirajara Lima e Miguel Sampaio. Mas em 2012, Vandick Lima venceu para assumir o biênio de 2013/2014, dando início aos passos do grupo.
O documento de proposta apresentado mostrava que o Lobo era visto como uma instituição do povo paraense, que deveria ser conduzido para gerar felicidade em sua grande torcida alviceleste e que os cartolas não viam o clube como "patrimônio". Falou-se também que todas as áreas do Campeão dos Campeões iriam caminhar bem, sem que houvesse interferências externas.
Um dos pontos importantes, que foram apresentados no documento, foi que os sócios teriam poder de participação no alviceleste através da implantação de uma ouvidoria, além de outros canais de comunicação, que também estariam à disposição dos torcedores que não fossem associados. Tudo isso citado fazia parte do plano de ocasionar a independência gerencial do Paysandu.
E ai, torcedor? O Papão está como a Novos Rumos projetou que estaria? Nossa reportagem levantou uma série de informações sobre o assunto, entrevistou algumas fontes e traz um material detalhado, desde a formação da primeira chapa vencedora, até os dias atuais do Lobo, que passam por um momento de instabilidade dentro e fora de campo.
Gestão 2013/2014: Chapa Novos Rumos - Vandick Lima e Sérgio Serra
Vandick Lima pegou o Paysandu em um momento conturbado financeiramente. O clube apresentava um balanço que ultrapassava os R$ 7 milhões em dívidas. Com muitos débitos, mas com o time na Série B do Brasileiro, o trabalho de organização da casa começou com uma boa receita. O presidente em questão negociou os débitos antigos, organizou os cofres, a parte administrativa do clube e começou a estruturar o estádio e a sede do Papão. Em campo, caiu para a Série C do Brasileiro no primeiro ano de mandato, mas conseguiu voltar para a Série B em uma classificação que para muitos parecia improvável.
"Eu sempre digo que duas coisas foram importantes para que a gente pudesse fazer uma boa gestão: a união da diretoria, que se manteve junta durante todo meu mandato, mesmo nos momentos mais delicados, e o fato de ter pego o time na Série B foi fundamental também. Luís Omar Pinheiro pegou o time que precisou se classificar pra série C e nos entregou na B", destacou Vandick.
As contas da gestão de Vandick foram aprovadas pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube dá época, Ney Siqueira Mendes. De acordo com uma nota divulgada no site oficial do Lobo, as operações do ex-presidente bicolor foram marcadas sem ressalvas. O eterno artilheiro alviceleste comentou sobre a atual situação da diretoria.
"Eu vejo que a Novos Rumos acabou faz tempo. Muitos que faziam parte do grupo não fazem mais parte da diretoria há algum tempo. Vejo também o presidente Maurício se esforçando pra manter as coisas em dia e torço muito que ele consiga", enfatizou o ídolo da Fiel.
Gestão 2015/2016: Chapa Novos Rumos, Sempre - Alberto Maia e Sérgio Serra
Maia recebeu o Paysandu na Série B do Brasileiro e conseguiu montar uma equipe que deixou o Papão em sétimo lugar daquele ano, com 60 pontos, a cinco do G-4 e do tão sonhado retorno à Série A do Brasileiro. No ano seguinte, 49 pontos e o 14º lugar. Na estruturação do clube, hotel concentração inaugurado, compra do terreno para o CT e criação da marca própria, por exemplo.
Panorama da Gestão:
"Tivemos uma boa organização administrativa. A questão da não criação de novos passivos para o clube. Conseguimos alcançar com os órgãos as nossas certidões, que nos deu a oportunidade de firmarmos o contrato com a Caixa Econômica Federal, nos dando oportunidade de conquistar vários parceiros em nossa gestão, que teve R$ 35 milhões de receita, justamente em virtude de todo esse trabalho que foi realizado. Isso conta demais. Principalmente as certidões, que foram o ápice da nossa gestão administrativamente falando. Fui escolhido, em 2016, pela RBA como a personalidade do ano no esporte", comentou Alberto Maia.
Dificuldades no Caminho:
"Quando assumimos o Paysandu, tivemos um passivo altíssimo na justiça do trabalho. Múltiplos processos trabalhistas. Era um pagamento de R$ 60 mil reais por mês com a justiça. Aderimos ao PROFUT, ainda da gestão do Vandick. Ou seja, comprometia muito nossas receitas com essas dívidas pretéritas, que prejudicava bastante todo o projeto do Paysandu que imaginávamos para o futuro. Mas a organização administrativa nos deu a oportunidade de conseguir grandes coisas, inclusive a Marca Lobo, que foi um diferencial muito grande. Ela trouxe uma receita significativa para o clube, nos dando uma tranquilidade no que tange no cumprimento das obrigações. Nos anos de 2015 e 2016 pagamos todas as rescisões dos atletas. Tivemos problemas trabalhistas, mas decorrentes de situações de trabalho. Vejo que foi bem positivo. Tivemos o apoio total da torcida, que abraçou a Marca Lobo, do marketing do Paysandu que tinha o Renato Costa à frente, fora de toda diretoria que cumpria com suas obrigações. Foi o nosso diferencial. Não pensávamos em ganhar só dentro de campo, mas fora dele. Pois isso refletiria no futebol e aconteceu. Cumprimos nossas obrigações. Recebemos o Paysandu na Série B e deixamos lá. Fomos campeões paraense invictos, os primeiros do Pará a conquistar a Copa Verde. Vejo um saldo positivo e isso me deixa muito feliz", continuou Maia.
Divisão da Novos Rumos:
"A Novos Rumos se dividiu, entrou em colapso justamente após a nossa gestão, porque eu entendo que não se deu continuidade ao que todos haviam se comprometido em dar sequência no trabalho como demos no do Vandick, na austeridade fiscal, financeira, no cumprimento das obrigações. No momento que isso não foi feito pelos sucessores, houve um rompimento natural e muitas pessoas não concordavam com essa forma de administrar, pois não foi o que propagávamos para o clube. Na verdade, o trabalho que se iniciou com o Vandick em 2013 era para que em maio de 2020 chegássemos com as contas totalmente quitadas e isso não ocorreu. Sabemos que o atual momento do clube é delicado, difícil. Veio uma pandemia para complicar ainda mais a situação dos clubes brasileiros. Mas as austeridades e possibilidade de trabalhar com as reais receitas do clube, lamentavelmente, após nossa gestão, deixou de existir. O rompimento (da Novos Rumos) foi natural. Eu, realmente, rompi, como outras pessoas que fazem parte do clube que não concordam com a administração que foi plantada. É uma pena porque tínhamos tudo para estar em um patamar bastante diferenciado. As finanças do Paysandu deveriam estar totalmente equilibradas. Nossa visão era que o Paysandu estaria muito bem na Série B, com seu Centro de Treinamento, adquirido em nossa gestão em 2015/2016. Lamentavelmente isso tudo se perdeu", relatou.
Atual Diretoria:
"Eu vejo a atual gestão do Paysandu em uma situação muito difícil, complexa, em virtude de várias situações, seja no âmbito administrativo, no fiscal, financeiro e isso lamentamos muito. O clube vive uma situação delicada, tem um passivo elevado e terá que recomeçar um novo trabalho para que o clube possa, a longo prazo, alcançar seus objetivos. Eu não acredito que se consiga os objetivos administrativos, organizacionais, equacionar as finanças em um tempo exíguo. Acredito que no mínimo seis anos para começar a sonhar com um novo futuro. Torcemos para que as coisas comecem a dar certo e para que possam administrar bem o clube", enfatizou.
Futuro do Paysandu:
"A atual diretoria do Paysandu tem um desafio muito grande, mas muito grande mesmo, de resgatar a credibilidade da instituição. Resgatar a confiança do torcedor. Prometer e cumprir! Lamentavelmente, estamos acompanhando há anos as promessas de entregarem um campo do CT. Teve presidente que prometeu entregar três campos no final da gestão dele e só entregou mato. Sabemos que é uma tarefa difícil para o atual presidente e para quem assumir o Paysandu no ano de 2023, pois sabemos que a situação requer um cuidado redobrado", destacou.
Gestão 2017/2018: Sérgio Serra e Tony Couceiro
Serra ficou cerca de seis meses no comando da presidência do Paysandu. Como mandatário, Sérgio Serra foi campeão paraense, vice da Copa Verde e viu o time ser eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil para o Santos. Na Série B, a equipe vivia um momento descendente, quando, junto com o filho, foi agredido por duas pessoas que, segundo relatado, estariam armadas.
“Em 2013, quando a gente entrou para o clube, através do Vandick como presidente, a gente já entrou tendo ações para salvaguardar o patrimônio do clube. Nós tínhamos um bem que ia a leilão, que era a sede social. E aí a gente começou a pagar as dívidas do clube. Isso vem sendo pago. A Novos Rumos tem um compromisso de não abrir mão de cumprir esses acordos trabalhistas, do PROFUT, para que a gente possa sempre sinalizar para o mercado externo, que isso é algo muito forte em nós. Esse compromisso em pagar essas dívidas, que, diga-se de passagem, não foram construídas nessas administrações, foram em administrações anteriores, viabilizou que nós tivemos hoje, por exemplo, o patrocínio da Caixa Econômica Federal e etc. Mas é sempre um grande desfio a gente fazer isso”, falou Serra à época sobre as finanças.
Tony Couceiro assumiu o comando do clube de forma inesperada. Sua gestão foi marcada pelo rebaixamento para a Série C do Brasileiro, desde então, o Papão vem amargando insucessos em seu retorno para a Segunda Divisão Nacional e a situação da Novos Rumos com o torcedor vem ficando cada vez mais insuportável.
"Primeiro sobre o grupo (Novos Rumos). É um grupo, mas acho que não se alterna. Isso é quando vai um, volta outro, vem um e volta outro de novo. Não é assim. As pessoas estão dando a sua contribuição e estão abrindo lugar para outros. Dez anos atrás nós chegamos à conclusão que não é bom para um clube ter o mesmo presidente por 4, 6 ou 8 anos. Então, todos nós só ficaremos dois anos como presidente. O Vandick ficou dois, o Maia ficou dois, o Sérgio (Serra) ia ficar dois, como ele saiu eu fiquei um e meio. Acho que um e meio é dois, então por isso que eu saí. Não aceitei reeleição, para mim está bom esse tempo. Agora, o Ricardo vem e fica mais dois anos. É o mesmo grupo, mas são cabeças novas. Estamos sempre falando em fazer novas pessoas que possam assumir o grupo, e não ficar sempre as mesmas. Não tem feudo. Vou sair agora, mas continuar no Paysandu, porque sou benemérito e membro do Conselho, mas saio totalmente de cena. Está na hora de outra pessoa", disse Tony, em coletiva da época.
Gestão 2019/2020: Chapa Sempre Fiel - Ricardo Gluck Paul, Maurício Ettinger e Yeda Almeida.
Gluck Paul assumiu o clube após o rebaixamento para a Série C do Brasileiro. Logo em sequência, o quarto lugar no Campeonato Paraense. Apesar disso, o Paysandu se encontrou em campo com a chegada do técnico Hélio dos Anjos, no dia 31 de maio daquela temporada. A campanha sólida na Terceirona e a sequência invicta sobre o Remo traziam ares de tranquilidade para a Curuzu.
Tudo se encaminhava para o acesso à Série B do Brasileiro, até o episódio envolvendo o Estádio dos Aflitos, o árbitro Leandro Vuaden, Paysandu e Náutico. A perda do acesso por erro de arbitragem foi um banho de água fria na gestão de Gluck Paul. Logo depois, o vice-campeonato nos pênaltis para o Cuiabá. De bom resultado de 2019, apenas a manutenção de Hélio dos Anjos.
A temporada de 2020 começou com o título de campeão paraense e o favoritismo na Série C do Brasileiro. A competição nacional iniciou e, após a goleada por 6 a 1 sobre o Imperatriz, na sexta rodada, o treinador pediu demissão, mostrando insatisfação com os bastidores após a derrota para o Jacuipense, logo após o Parazão, e revelando que a escalação do atacante Nicolas diante do Imperatriz só aconteceu por causa da vontade do atacante. No fim, insucesso na Copa Verde e Série C, novamente. Ricardo não quis entrar em maiores detalhes sobre problemas e situações políticas dentro do clube.
"Desde que sai da presidência do Paysandu não dei entrevistas. As pessoas me procuram, me perguntam sobre contratações, do jogo, da derrota, e não acho isso saudável. Vivenciei dois anos muito duros na minha gestão, com um grupo oportunista, liderado por um ex-presidente, onde todo jogo que o Paysandu perdia era um inferno protagonizado por entrevistas e declarações por esse ex-presidente. Então, isso é uma coisa que fazia mal para o ambiente. Prometi que jamais faria isso com ninguém. Estou aqui para somar, ajudar quem precisar e não estar adicionando problemas, como se já não bastasse os problemas do dia a dia, que são milhares", contou.
Ricardo teve que enfrentar a pandemia em seu segundo ano, o que atrapalhou mais ainda a situação financeira do clube, que teve que reduzir despesas, demitir funcionários, cortar os salários dos atletas em 50%. A gestão também marcou problemas com a Federação Paraense de Futebol, onde o então presidente cobrava mais respeito da FPF.
Gestão 2021/2022: Chapa União Fiel - Maurício Ettiger, Felipe Fernandes e Abelardo Abelha.
Ettinger assumiu o Paysandu após o clube amargar um novo fracasso na Série C do Brasileiro e a temporada foi a pior possível, mesmo com bicampeonato paraense sendo concretizado. Três técnicos passaram pela Curuzu e nenhum conseguiu fazer o Papão jogar bem. A eliminação com uma rodada de antecedência para o término do Quadrangular Final fez o presidente bicolor escrever uma carta ao torcedor.
"Para o Paysandu o ano terminou, a verdade é essa. Desde o início do ano deixei claro que nosso maior objetivo era o acesso à Série B, e falhamos. Temos várias falhas para corrigir... Está carta é um pedido de desculpas... Não vou aqui falar das dificuldades financeiras do clube, que foram muitas, porque a verdade que apesar de todos os problemas, o time não deu liga em momento algum. Várias contratações foram feitas de forma errada... A melhor resposta será trabalhar ainda mais no próximo ano", disse em algumas partes da carta.
Ettinger não respondeu o contato da nossa produção para esclarecer alguns assuntos que estamos abordando nesta matéria mas, na última quinta-feira (4), concedeu entrevista coletiva no auditório do hotel do Papão e revelou que o clube encontra muitas dificuldades nos bastidores por conta das divergências políticas.
"O torcedor tem a razão, porque é mais a paixão do que a emoção, mas sei que falta um pouco de paciência. Esse movimento não é geral. Acho que por trás de uma parte política, porque, infelizmente, o Paysandu não está unido e isso afeta muito o dia a dia. Enquanto não acabar essa guerra interna, com essa divisão política, será ruim. Parte desse ranço da torcida vem com um pessoal incentivando, puxando e aproveitando o momento", revelou na coletiva.
— Mauricio Ettinger (@PresidentePSC) November 3, 2021
Ubirajara Lima, um dos mentores da Novos Rumos:
Início de Tudo:
"Eu vejo com muita tristeza a atual situação do Paysandu. Totalmente diferente de quando criamos o movimento Novos Rumos. Tudo foi pensado, planejado, teve um modelo de gestão. Perdi as eleições, mas trabalhamos dois anos para apresentar o Vandick e colocá-lo como presidente. Ele seguiu todo modelo de gestão criado para o clube, que visava tornar o Paysandu autossustentável, pois vivia nas mãos de famílias, que apareciam muito mais que o próprio clube. A marca estava desvalorizada. Foi difícil no início, tivemos um aporte financeiro de um membro da diretoria para pagar salários atrasados e fazer novas contratações, depois esse membro foi ressarcido, é claro. Caímos para a Série C, mas no ano seguinte, estruturados, voltamos para a B. O mandato do Vandick foi feito dentro do contexto, onde quem apareceu foi o clube. Não existiu vaidade. O Vandick é uma pessoa muito humilde", ponderou.
O Início do problema:
"Depois do Vandick, começou um novo modelo de gestão. Onde chegou a vaidade. As pessoas voltaram a aparecer mais que o clube. As coisas se seguraram nesse mandato, mas começaram a tomar rumos diferentes posteriormente. No final do biênio, um show para fazer lançamento de uma camisa, com bandas caras, sabendo que aquele mandato terminaria meia noite daquele dia. Neste mesmo dia, inauguraram o pórtico do CT, a fim de se promover. A vaidade que participou do mandato, principalmente desses dois momentos, onde queria aparecer mais que o clube. É essa vaidade a causa principal de tudo", discursou.
Hora que a NR "se perdeu":
"Depois, novo presidente (2017), que uma semana depois começou a receber críticas de membros da Novos Rumos. Ou seja, nasceu uma oposição no grupo. A partir disso se rachou. A Novos Rumos deixou de existir. O presidente renuncia e o vice assume. Faltando experiência, conhecimento em futebol. Em gestão de empresa é alguém muito bom. Ai começou a derrocada do clube para a Série C, terminando de maneira melancólica o seu mandato. Depois (2019), mantiveram o nome da Novos Rumos, mas não era mais. Não conseguiram mais se equilibrar financeiramente. A Marca Lobo, uma das grandes conquistas, começou a decair também junto com o clube, que caiu em desgraça e vem permanecendo nessa dificuldade", falou.
Maior Problema do Paysandu:
"Para mim, hoje é o modelo de gestão que está sendo implantado no clube, que está nas mãos de um grande administrador, mas cercado de pessoas que, por não gostarem de certas pessoas, não aceitam que estas voltem para ajudar. Eu, por exemplo, no momento que o atual presidente abriu o clube, estive com ele fazendo uma visita, me colocando à disposição, mas o meu nome lá dentro não foi aceito por pessoas que estão ao lado dele, restando-o aceitar isso. O Vandick poderia estar ajudando, assim como outros ex-jogadores, mas as portas estão fechadas", salientou.
A Solução:
"Como qualquer empresa, o Paysandu também tem solução. É só as pessoas mudarem as atitudes, reconhecerem os erros, fazerem autocrítica, terem humildade. Precisam derrubar os muros e construir pontes, pois fazendo isso, novas pessoas vão ajudar, até mesmo a própria torcida que é proibida de entrar na Curuzu. Eu, como ex-dirigente, ex-conselheiro, colaborador, sócio VIP, fui impedido de entrar às 10h da manhã no dia do aniversário do estádio, onde alegaram que era dia de jogo, só que a partida era 16h. Era para abrir para visitação pública. São atitudes assim que mantém as pessoas afastadas. Caso mude, o Paysandu volta a ser grande, como no passado. É isso que a torcida quer", finalizou.
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