O Clube do Remo conseguiu um grande resultado fora de casa no primeiro jogo da decisão da Copa Verde, diante do Vila Nova. Apesar da partida terminar sem gols, os azulinos só dependem de uma simples vitória no próximo sábado (11), diante da sua torcida, que deve lotar o Baenão, para conquistar o título inédito para o Leão Azul. O técnico Eduardo Baptista fez um panorama do primeiro jogo.
“Nós entramos, nos primeiros 15 minutos, um pouco abaixo do esperado, erramos muito tecnicamente, mas marcando bem. Dos 20 minutos do primeiro tempo, começamos a equilibrar as ações e, após o intervalo, o Ronald e o Tocantins, que haviam entrado, deram um ritmo muito forte à nossa equipe. Conseguimos jogar, buscamos os contra-ataques, melhoramos a marcação com saída rápida e faltou o último passe. É um jogo duro, difícil. O Vila Nova também teve chances. É um jogo de final, com 180 minutos e agora é a gente levar a partida para Belém. Não tem nada decidido. O Vila Nova tem uma equipe muito qualificada e perigosa. Temos que estar com o mesmo espírito, determinação, para que possamos conquistar esse título para o torcedor”, destacou o técnico.
Fim de jogo! No primeiro jogo da final da #CopaVerde, o Clube do Remo fica no 0 a 0 com o Vila Nova, em Goiânia. Agora a parada é em casa! BORA, LEÃO! 🦁
— Clube do Remo (de 😷) (@ClubeDoRemo) December 9, 2021
📸 Samara Miranda/Remo#OReiDaAmazônia #VILxREM pic.twitter.com/aAuQs06BwO
A partida foi bastante movimentada, com ambos os times tendo chances para abrir o placar no OBA. O Remo, muitas vezes, se mostrou acuado e suportando a pressão do adversário, que pecava nas conclusões das jogadas. O treinador azulino elogiou o rival da decisão e explicou sobre as alterações feitas no confronto.
“Tecnicamente foi um bom jogo. Temos que exaltar a equipe do Vila Nova. É muito difícil jogar contra. Marcam forte, assim como nós. Quando acontece isso, ocorrem muitos erros técnicos. Foi o que aconteceu hoje. Mas conseguimos jogar. Tivemos a mudança na lateral-direita porque o Wellington não se recuperou. As alterações do segundo tempo era para continuar com a intensidade. Sabíamos que a segunda etapa seria difícil e que apareciam chances para matar”, enfatizou.
Na história, Remo e Vila Nova se enfrentaram 15 vezes, com seis empates, cinco vitórias do Tigre e quatro do Leão. Dos últimos sete jogos, nenhuma vitória azulina, tendo quebrado a sequência de quatro derrotas consecutivas na noite desta quarta-feira (8). Para o confronto da volta, Baptista quer atenção nas triangulações mas, principalmente, nas bolas paradas do rival.
“O time do Vila é muito fogoso. Eles com a bola tocam com aproximação, com triangulações nos corredores e precisamos neutralizar como fizemos hoje. Mas, principalmente, ter atenção com a bola parada da equipe deles. É muito qualificada, tanto a batida quanto os atletas que chegam para a bola. Temos que estar atentos, trabalhar forte para que possamos neutralizar tudo isso”, comentou.
Eduardo Baptista assumiu o comando técnico da equipe no dia 15 de novembro, quando estreou pelo Leão na Série B do Brasileiro com a missão de evitar o rebaixamento do clube. Não deu certo. Apesar disso, página virada e o treinador, que pertence ao Mirassol e está emprestado ao Baenão, pode conquistar o título da competição regional no próximo sábado (8). Ele falou sobre a preparação para o duelo decisivo e acredita que sua filosofia de jogo já está profunda no elenco.
“Não teremos praticamente treinamento. Vamos fazer um trabalho de recuperação. O jogo foi muito intenso, tanto defensiva, como ofensivamente. O que temos que fazer é recuperar os atletas. No decorrer desses 30 dias que estou aqui, acredito que conseguimos passar as nossas ideias. É usar isso para o jogo final. Vale título. Temos que estar concentrados, igual estivemos hoje. É apresentar determinação e humildade quando não tivermos a bola, com todo mundo marcar. É preciso coragem quando tiver a bola, jogar e buscar o gol adversário”, finalizou.
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