As perdas do esporte paraense na temporada

O fim do ano chega e com isso é o momento de refletir sobre o futuro e também relembrar fatos que aconteceram ao longo do ano e o DOL separou uma série de conteúdos especiais sobre a retrospectiva 2021.

A série começa a partir desta terça-feira (28) e vai destacar os principais momentos do esporte do Pará, desde o esporte amador com os destaques esportistas do estado, o desempenho dos clubes no futebol e também uma homenagem especial a quem nos deixou este ano.

O mundo ainda enfrenta a pandemia causada pela covid-19 e o ano foi de inúmeras perdas e no meio esportivo paraense não é diferente. Foram dirigentes, jornalistas esportivos, ex-jogadores que também exerceram o papel de pai, filho, irmão, marido e amigo de muita gente.

Em fevereiro, o futebol do Pará ficou sem o talento do meia atacante Heyder, que chegou a ficar hospitalizado no Hangar, em Belém e apesar de todos os esforços, acabou falecendo depois de fazer a alegria de várias torcidas como Paysandu, Cruzeiro-MG e Internacional-RS.

Logo depois, o esporte da RBA perdeu dois grandes talentos: primeiro, o editor de esportes Toninho Costa, que faleceu no dia da abertura do Campeonato Paraense, por conta da covid-19. A mesma doença nos tirou duas semanas depois o narrador esportivo Ronaldo Porto, de tantos momentos marcantes da história do futebol.

Ainda no campo esportivo, a RBA também perdeu outra voz especial de narrar grandes momentos: o locutor esportivo Tião Costa, da Rádio Clube de Marabá, foi mais uma vítima cruel da covid-19, em abril, mesmo com o apoio de várias campanhas de doação de sangue. Sua última imagem foi no local onde era fácil ser visto: o estádio Zinho Oliveira.

Clube do Remo e Paysandu também perderam importantes figuras para a covid-19: O Leão ficou sem seu Marechal da Vitória, Manoel Ribeiro, que partiu no dia do jogo do seu clube de coração e dias depois, outro presidenciável remista também nos deixou: Roberto Porto, conhecido como “Presidente do Penta”.

O Paysandu também lamentou suas perdas: a primeira foi do ex-jogador Ércio, que entrou para a história na famosa vitória sobre o Penarol-URU, na Curuzu e outra morte sentida foi do jogador Bruno Metralha, este foi cruelmente assassinado, em Belém. Uma morte que causa dor na família até hoje.

A estas e outras personalidades esportivas do Pará que nos deixaram este ano, a nossa saudade, nosso respeito e nossa lembrança as famílias enlutadas.

A retrospectiva continua na quarta-feira (29) e o tema será o esporte amador, o que rolou de melhor na retomada das competições envolvendo os atletas do Pará.