Do ponto de vista formal, os clubes de futebol são associações sem fins lucrativos. Você já ouviu falar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? Está é mais um caminho que vem sendo encontrado pelas agremiações de terem a chance de solucionar suas dívidas e melhorarem os modelos de administração. Ligado nas novidades, o Clube do Remo faz estudos para virar um clube-empresa.
“Contratamos uma assessoria para fazer um estudo e verificar a viabilidade do Remo se tornar um clube-empresa. É algo embrionário. É o início desse estudo. A partir do que for apontado, será apresentado nas esferas do clube. Vamos abrir discussão no conselho de diretores, no conselho deliberativo. Vamos submeter uma assembleia geral para avaliar. Mas a gente precisa de um ponta pé de saída. Podemos conversar, ter opiniões, mas se não houver o estudo, não vamos saber se é vantajoso para o clube ou não", disse o presidente azulino, Fábio Bentes, em contato com a nossa reportagem.
A revolução no futebol brasileiro está apenas começando. Cruzeiro e Botafogo já deram o ponta pé inicial. O Vasco faz estudos. O rival do Leão Azul, o Paysandu, também já começou suas análises. Para Fábio Bentes, esse é o futuro dos clubes e aqueles que não se atualizarem ficarão para trás, como aconteceu com o Clube do Remo, quando o cenário futebolístico mergulhou na profissionalização.
"Queremos entender qual seria o modelo mais adequado, caso o Remo vire SAF, e qual seria a colocação do Remo nesse novo jogo que está surgindo no futebol. Eu tenho uma opinião, que é que daqui a alguns anos, quem não se transformar em SAF, vai perder espaço, assim como quando começou a era da profissionalização no futebol, no início dos anos 2000. Quem não se profissionalizou, perdeu espaço. Foi o que aconteceu com o clube do Remo, que demorou e perdeu espaço no mercado nacional”, finalizou o mandatário remista.
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