O Tapajós investiu todas suas fichas para realizar um bom Campeonato Paraense no técnico Robson Melo, que cresce cada vez mais no cenário do futebol local. Em 2020 e 2021, o treinador garantiu o acesso da Tuna à Primeira Divisão do Paraense, o título da Segundinha, o vice do Parazão e vagas na Copa do Brasil, Série D e na Copa Verde de 2022. O comandante falou sobre a importância de vencer o Independente nesta quarta-feira, às 9h30, no Souza.
“Temos um grupo novo, uma formação nova, com mentalidades diferentes que estão tentando se tornar um grupo homogêneo. Tem um comandante novo e isso tudo requer tempo, porém não temos esse tempo. Precisamos pontuar o mais rápido possível. Preciso que a gente não jogue bem e vença a partida para que as coisas possam acontecer. Se vencermos jogando bem, para nós é muito melhor porque incorpora e acaba fortalecendo um pouco mais as ideias que estamos construindo no dia a dia”, destacou.
O Tapajós estreou no Parazão atrasado, após não ter campo para atuar na rodada de inauguração. Sua estreia oficial acabou sendo no último domingo, contra o Caeté. O Boto saiu derrotado pelo placar de 1 a 0, mas Robson melo disse ter gostado do que viu da equipe em campo, além de um resultado injusto para o Boto do Tapajós.
“A expectativa é muito positiva pelo que fizemos na estreia. Foi um jogo de situações e momentos diferentes. Ao meu ver, o placar foi injusto pelo que construímos. Não que o Caeté não tenha merecido o gol. Eles criaram duas ou três situações, possuem uma bola parada muito forte, mas foi um time que depois que fez o gol largou a partida em nossas mãos. Não fomos competentes e nem eficientes para furar o bloqueio. Não fomos felizes ao finalizar. Um jogo tenso de estreia, que foi criado uma atmosfera de guerra, o que culminou em um jogo violento, com muitas faltas. Ao meu ver, fizemos uma estreia positivo mesmo com a derrota. Em nível de entendimento tático, de entrega, fico feliz com o que vi e esperançoso para as próximas partidas”, enfatizou.
O Tapajós sofreu por causa do mando de campo. A princípio, o clube tinha acertado de jogar na Curuzu os seus jogos, mas para isso todos os clubes teriam que concordar. O Remo não concordou alegando que o Paysandu seria beneficiado, já que as equipes vão se encontrar na quinta rodada. Agora, os santarenos fecharam seus jogos na Tuna Luso e Robson diz conhecer bem o local onde foi feliz nas últimas duas temporadas.
“Contra o Independente, onde não jogamos em casa, já que nossa casa é em Santarém, é o Colosso do Tapajós, que está em reforma, assim como os demais jogos em que formos mandantes, jogaremos como visitantes. Vamos estar no Souza, campo da Tuna, que eu conheço muito bem. Teremos um adversário muito forte, que vem de uma vitória e em uma crescente. Investiram pesado no Parazão. Possuem qualidade na bola parada e na rápida transição ofensiva. Preciso ter uma leitura muito consciente do jogo para que possamos errar menos do que foi contra o Caeté e furar a defensiva do Independente. O que vale é bola na rede, precisamos fazer os gols para brigar por nossos objetivos. É um jogo importante demais”, finalizou.
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