O Paysandu realizou, na noite desta terça-feira (8), no salão nobre da sede social do clube, uma reunião de auditoria e consultoria para aprovar, ou não, as contas da gestão do ex-presidente bicolor Ricardo Gluck Paul, que esteve à frente do clube no biênio 19/20. Por maioria dos votos, as operações do cartola foram aprovadas
"A oposição do Paysandu é oportunista e incentiva boicotes ao clube, não tem como levar a sério. Uma coisa é o que eles falam sem prova alguma, outra é a realidade que só quem está dentro sabe", destacou Gluck Paul ao DOL.
Após o fim da gestão, o ex-mandatário foi eleito para assumir a presidência da Assembleia Geral do Papão. Entretanto, ele não pôde exercer o cargo, já que é candidato para assumir a Federação Paraense de Futebol (FPF).
"Sigo licenciado por uma questão ética. Eu só ficaria impedido de ser presidente da AG após uma eventual posse na presidência da FPF. Mas como estou em campanha, logo afastado do clube, pedi licença", explicou.
AUDITAGEM
Ao final do dia, através de uma documentação divulgada pelas redes sociais digitais, foi revelado a informação com relação à contabilidade realizada por uma empresa especializada em auditoria. Nos documentos, é mostrada uma dívida, atualizada, do Paysandu no valor de R$ 2 milhões com o ex-presidente, referentes aos empréstimos realizados durante a gestão. Ao todo, R$ 444 mil já foram pagos pelo Papão, restando pouco mais de R$ 1,7 milhão.
"Ao fim do meu mandato, recebemos uma medalha de honra concedida por unanimidade pelo Condel por termos conduzido o clube em seu momento mais dramático da história. Agora, a oposição vem, a mesma que na época aplaudiu, questionar o que fiz com o meu dinheiro, que tirei do meu bolso e da minha família, para ajudar o clube. Pergunte a eles o que fizeram para ajudar o clube nesta época. Muito cômodo aplaudir lá atrás e agora jogar pedra em quem deu uma vida e um patrimônio pelo clube", concluiu.
Veja os documentos:
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