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Venda de Pikachu "não foi irregular", diz Maurício Ettinger

Dirigente do Paysandu se reuniu com representantes do lateral direito Yago Pikachu, que alegam problemas em uma negociação com o atleta, ainda no ano de 2012.

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Imagem ilustrativa da notícia Venda de Pikachu "não foi irregular", diz Maurício Ettinger camera O jogador saiu do Paysandu em 2016, para o Vasco da Gama | Reprodução/Instagram

Na liderança da Série C do Campeonato Brasileiro, com 21 pontos conquistados, o Paysandu vive uma ótima fase com bons jogos realizados, sobretudo no Estádio da Curuzu, onde o time está com 100% de aproveitamento e em paz com o torcedor. Já fora dos gramados o clube tenta resolver os problemas judiciais que incomodam, principalmente, onde mais dó: no bolso.

Nesta terça-feira (14), o presidente Maurício Ettinger, ao lado de alguns dirigentes e membros do departamento jurídico do Paysandu, se reuniram com um grupo de advogados ligados aos representantes do lateral-direito Yago Pikachu. O jogador foi revelado no clube bicolor e hoje é um dos principais destaques do Fortaleza. A reunião visou discutir o imbróglio que envolve a venda dos direitos federativos do atleta.

Paysandu tem dívida milionária cobrada por causa de Pikachu

No último mês de maio, o Paysandu recebeu uma notificação extrajudicial de um grupo de investidores paulistas, encabeçado pelo empresário Luiz Oliveira, que em 2013, iria pagar cerca de R$ 800 mil pela compra de 30% dos direitos federativos de Pikachu. No entanto, a negociação do jogador para o grupo acabou sendo travada. E passados nove anos, chegou a cobrança no valor de R$ 40.222.159,52, referente a uma indenização contra o Papão.

Em entrevista ao DOL, o presidente Maurício Ettinger, explicou com detalhes, como procedeu o encontro. "Falaram toda a história desde 2012 pra cá, passo a passo, deixaram a cópia de alguns documentos. Ao lado dos dois vices, Abelardo Abelha e Felipe Felipe, estive também com o presidente do conselho deliberativo, Tony Couceiro, os representantes do departamento jurídico e mais alguns membros do conselho deliberativo do Paysandu. Pegamos pegamos materiais e ficamos de analisar e procurar", disse.

Com os documentos mostrados pelos dirigentes bicolores, Maurício Ettinger provou que o dinheiro utilizado na transação acabou não chegando na Curuzu, e com isso, o Paysandu não teve interferência nenhuma na negociação que acabou nem sendo concretizada, pois Pikachu seguiu ainda mais 3 anos no clube bicolor, até o término de seu contrato, quando - já livre no mercado - o lateral que também tem atuado como meia, acabou indo para o Vasco da Gama. O presidente também relatou que um novo encontro entre as partes, visando solucionar a questão.

"Já informamos que a negociação na época não foi irregular, porque na conta do Paysandu não pegou nenhum dinheiro com isso, e eles informaram de que fato não passou dinheiro, mas apresentaram os recibos. Vamos analisar tudo e abrimos um canal de comunicação com eles para solicitar mais documentos. E ficamos de marcar uma reunião, que acho que daqui a alguns 15 ou 20 dias vamos continuar com as conversas", concluiu.

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