Como todos já sabem, a terceira passagem de Paulo Bonamigo no Clube do Remo chegou ao seu fim. Com uma campanha irregular e sem a equipe conseguir mostrar uma padrão de jogo ou evolução ao longo de 11 rodadas da Série C do Brasileiro, a diretoria demitiu o treinador e contratou Gerson Gusmão. Bona falou sobre as dificuldades que encontrou no trabalho e mostrou gratidão.
Presidente do Remo rebate declarações de dirigente do Belo
"Agradeço, novamente, a oportunidade de trabalhar no Remo. Tenho um carinho especial por esse clube. Fico feliz que deixei uma marca. Sabemos que não é fácil trabalhar em um clube no ano seguinte a um descenso. A torcida fica mais impaciente, os recursos da agremiação não são os mesmos e nós sabíamos. Dentro do nosso planejamento, com o esforço de todos, era importante resgatar a hegemonia do futebol paraense e é o que eu levo daqui. No entanto, saio triste, evidente, pelo momento atual do Remo dentro da competição”, destacou.
A demissão de Bonamigo gerou muitas críticas ao presidente Fábio Bentes, que anunciou através de um vídeo, ainda nas cabines de imprensa, que o treinador estava demitido e, ainda por cima, jogou a culpa da derrota para o Altos nas costas do técnico. Para Bona, era nítido que a sua permanência no Leão Azul não seria possível.
"Fui comunicado pelo coordenador técnico depois do jogo. Até pelo próprio cenário e ambiente, já sabia que tinha uma atmosfera negativa pela minha permanência. Não tenho que reclamar de ninguém. Em relação à saída é normal, a pressão foi muito grande em cima do treinador, do presidente. A gente sabe do trabalho de todos, minha, do presidente em fazer um time vencedor, que vai subir, tenho certeza que isso vai acontecer. Temos maturidade e experiência que se tem uma decisão, um fato novo, para gerar um ambiente diferente e temos que pensar também no clube. Eu sempre pensei com muito carinho no Remo. Saio feliz, com mais uma conquista, uma marca que, queira ou não, aos mais críticos está aí. Terão que ficar engolindo esse título paraense com dois acessos na história, que não pode ser apagada”, finalizou.
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