O clássico entre Clube do Remo e Paysandu sempre cria grandes expectativas para ambos os lados. Desta vez, pela 13ª rodada da Série C do Brasileiro, o Leão recebeu o Papão no Baenão. O torcedor azulino fez a sua parte e mais de 13 mil pessoas estiveram presentes apoiando os remistas, que estavam em um domingo de pouca inspiração e muita desorganização.
Entretanto, isso não é de agora. Faz tempo que o Filho da Glória e do Triunfo vem dando dores de cabeça para o Fenômeno Azul, desde a era Bonamigo. Com o empate em 2 a 2 contra o Lobo, o Mais Querido chegou aos quatro jogos sem vitória na Terceirona, caiu para a 11ª colocação com 18 pontos e vê vaga no G-8 ficar cada vez mais comprometida, restando seis jogos para o termino da primeira fase.
O técnico Gérson Gusmão assumiu a equipe azulina depois da queda de Paulo Bonamigo, após a 11ª rodada. Com pouco mais de duas semanas à frente da equipe, ainda não houve evolução considerável, principalmente quando se trata de criação. Contra o Papão, o Remo sofreu para chegar ao gol de Thiago Coelho e, sem um meia armador durante boa parte do tempo, pouco fez para sair vitorioso. As bolas paradas eram a principal arma.
Atualmente, o Leão conta com três meias de origem no elenco: Jean Patrick, Albano e Anderson Paraíba. No entanto, o treinador azulino usou Fernandinho como esse "camisa 10" e não deu muito certo. Erick Flores foi "peso morto" na equipe. Sem inspiração, o que se viu foi um Remo espaçado, sem transições rápidas, com um ataque nulo e com uma tarde/noite infeliz do goleiro e ídolo Vinícius, que falhou nos dois gols do Paysandu.
Inclusive, vale ressaltar que no primeiro gol, em rebote de pênalti, não houve a penalidade, já que Marlon toca com o ombro na bola e, no segundo, Igor Morais apareceu em posição duvidosa de impedimento. Gerson Gusmão tem muito trabalho pela frente, mas precisa correr contra o tempo para mostrar resultados, caso queira uma vaga no G-8 da competição. Próximo adversário é o Atlético-CE, fora de casa.
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