A delegação do Paysandu viajou ontem rumo a Salvador (BA) e, hoje de manhã, está previsto um treino no CT do Vitória-BA, justamente o adversário de amanhã pela 15ª rodada da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O Papão viajou com alguns desfalques consideráveis. A dupla de zaga titular Genilson (suspenso) e Lucas Costa (lesionado) ficaram em Belém, assim como o volante Mikael e o meia José Aldo, ambos suspensos por cartões.
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Provável substituto de Mikael no meio de campo, o volante Wesley apregoa um equilíbrio neste domingo, mesmo com o Papão tendo uma campanha muito superior a do Leão da Barra. Para o bicolor, a torcida paraense pode esperar um Paysandu “muito aguerrido, buscando os três pontos como sempre, indo atrás do gol e ditando o ritmo do jogo”, ao mesmo tempo em que reconhece que a partida será encarada como se fosse um clássico. “São dois times muito bons tecnicamente. Então, o que deve desequilibrar é a vontade, a atenção nos detalhes. Eu acho que pode ser muito bom para a gente, contra um adversário que joga e deixa jogar. Não vai ser um time retrancado”, diz.
Mesmo com a classificação praticamente encaminhada, o cabeça de área faz uma ressalva de que não há brecha dentro do elenco para tranquilidade quanto à ida para a segunda fase. Wesley prega que, matematicamente, ainda há muito em jogo e é preciso ter cuidado extremo com as equipes que estão em busca da recuperação, que é o caso do Vitória. “Futebol é surpreendente, por isso ainda temos que pontuar, somar mais e mais para evitar qualquer sufoco”, completou.
Wesley estreou como titular no Paysandu logo na primeira rodada da Série C, quando de cara marcou dois gols na goleada de 5 a 0 sobre o Atlético-CE, em jogo realizado na Arena Verde, em Paragominas. De lá para cá acabou perdendo espaço para o bom momento de Mikael, que ficou com a vaga no time de cima e só sai por motivo de suspensão, como será na partida de amanhã.
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Aos 22 anos, o jogador mineiro prega a força do elenco bicolor ao afirmar que o time não deve cair de desempenho pelas ausências. “Aqui todos estão preparados. Quem entrar vai dar conta do recado e suprir a ausência de quem tiver que sair”, disse. “É importante um elenco grande, pois temos suspensões, lesões, além de ser importante ter mais opções para o treinador”, completou o meio-campista.
Ele destaca que, por mais que cada atleta tenha suas peculiaridades técnicas e físicas, ele e Mikael têm características semelhantes, com força na marcação e a procura de qualificado na saída de bola. “Sempre joguei de primeiro volante, onde me saí bem e consegui fazer minha carreira. O nosso forte é nosso grupo. Temos um grupo de profissionais fechados, um torcendo pelo outro e nosso conjunto vem fazendo a diferença”.
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