No decorrer da metade da fase classificatória, Clube do Remo e Botafogo-PB travaram clima bélico entre torcida e diretoria motivada quase que de maneira exclusiva pela troca de Gerson Gusmão do comando técnico do Belo para o Leão Azul. No imaginário naquele período, a bronca se deu pela saída de um treinador diferenciado e com todos os atributos necessários para os problemas azulinos. Ledo engano. Acabou que os paraibanos e os paraenses morreram de mãos dadas ao serem eliminados ainda na primeira fase. No que se refere à condução no futebol azul-marinho, Gusmão passou longe de encantar, com apresentações ruins, leituras equivocadas, mexidas fora de tempo e estratégias péssimas, jogo após jogo.
Abatido pelo fracasso, o treinador, no geral, apenas repetiu o argumento de resultados/apresentações passadas, com ausência dos três pontos, desta vez, com a conta cara para o Leão Azul. “A gente tem que pedir desculpas ao torcedor pela nossa incompetência de não ter conseguido vencer a partida e, consequentemente, chegar na vaga que nós tanto queríamos. Não passou só pelo jogo de hoje. Tivemos algumas infelicidades nos jogos anteriores em que a gente poderia ter um resultado diferente. Mesmo assim chegamos em condição de buscar a classificação”, avaliou.
O treinador apontou quais foram os erros da equipe no final de semana. “A equipe fez um primeiro tempo bom dentro daquilo que precisava, criando algumas oportunidades, mas a finalização não foi um ponto forte. Precisávamos estar nesse aspecto de finalização muito preciso hoje, porque não teríamos muitas chances. Infelizmente tomamos um gol no final do primeiro tempo. Tenho certeza que voltaríamos para o segundo com mais ofensividade para buscar o gol, acabou sendo uma ducha de água fria. O segundo gol mais ainda, a equipe demorou pra retomar o controle do jogo, pra voltar a ser ofensivo. Na parte final já estava mais na vontade dos jogadores de querer buscar o gol de qualquer maneira e a gente não conseguiu primeiro buscar um empate para depois tentar a virada”, analisou.
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