Olhar para o alto pode trazer muitos significados, mas para o Paysandu tem significado momentos difíceis e custado caro na temporada.
A bola aérea tem sido dor de cabeça da torcida do Paysandu em 2022 em todas as competições: desde a Copa do Brasil até a Série C, a defesa bicolor tem sofrido com um problema que tem custado pontos e resultados para o time ao longo do ano.
Em 37 jogos na temporada, o Paysandu sofreu 37 gols e boa parte dos tantos sofridos foi justamente pelo alto, ponto em que o time alviceleste tem falhando nos últimos três jogos, todos com derrota para Floresta-CE, Vitória-BA e ABC-RN, este realizado no último sábado (27).
A bola alta foi responsável pela queda bicolor na Copa do Brasil: na goleada de 4 a 1 sobre o CSA-AL, dois gols vieram do alto e naquela partida, a cota do milhão foi para o espaço e ficou com os alagoanos, que avançaram a 3ª fase.
Outro desejo bicolor, que também foi para os ares, foi o tricampeonato paraense: na decisão frente ao Clube do Remo, o Paysandu sofreu quatro gols nas duas partidas que valeram a taça Estrela do Norte e três deles pelo alto. Nem mesmo a vitória na Curuzu foi capaz de reverter a desvantagem no placar agregado de 4 a 3 para os remistas.
Agora na Terceirona, o time bicolor tomou cinco gols de bola aérea, sendo três nos últimos três jogos. Antes disso, apenas Aparecidense-GO e o arquirrival Remo chegaram pelo alto as redes bicolores. Derrotas para Floresta-CE, Vitória-BA e ABC-RN tem colocado pesadelo na torcida bicolor.
Com três derrotas e a síndrome da bola aérea, o Paysandu busca iniciar uma reação em busca do acesso para a Série B, a começar na partida deste sábado (3), contra o Figueirense-SC, fora de casa, pela 3ª rodada do quadrangular do acesso.
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