Após enfrentar quase três mil quilômetros de estrada de Belém à São Paulo, a delegação do Clube do Remo desembarcou pela manhã na sede onde mandará seus jogos da primeira fase da Copa São Paulo.
Os azulinos chegaram a dar uma parada em Goiânia durante o deslocamento para uma atividade física, ministrada pelo preparador do grupo, Ronaldo Hayata. Na capital paulista, o técnico Eivaldo Júnior tem pouco tempo para ajustar a sua equipe tendo em vista o Fortaleza-CE, amanhã, às 15h15, no estádio Conde Rodolfo Crespi, pelo Grupo 31 da competição, que este ano reúne 128 clubes de todo o Brasil.
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Mas o treinador teve tempo de sobra para montar e preparar o time remista para o torneio. O Leãozinho, como é apelidada a equipe sub-20 do Clube do Remo, vem treinando para a disputa da Copinha desde que se sagrou bicampeã do Estadual, no ano passado.
Além dos treinamentos diários, que consistiram de atividades físicas e com bola, Eivaldo Júnior ainda pôde observar seu time em um jogo-treino contra os profissionais do clube. A formação azulina já seguiu escalada para enfrentar o Tricolor cearense, o maior favorito da chave para avançar à segunda etapa da disputa.
O Leãozinho deve entrar em campo com a seguinte formação: Ruan; Rodrigo, Jonilson, Davi e Ely; Jomab, Henrique, Renan Tiago e Guty; Matheus Grego e Kanu. O grupo é o mesmo que enfrentou o time principal remista.
O fato de ter de encarar, logo de cara, o Fortaleza, na opinião do treinador azulino, não deve ser levado em conta. “Não temos como escolher adversário. Uma hora ou outra a gente teria de cruzar com o Fortaleza no torneio. O que temos de fazer é mostrar o nosso potencial e buscar uma estreia positiva”, ressaltou Eivaldo, que participa pela segunda vez da Copinha, a primeira como treinador.
“Em 2018 estive no torneio, mas como auxiliar do treinador Ailton Costa, do Paysandu”, contou Eivaldo, admitindo que o primeiro desafio de seu time na edição deste ano é avançar à segunda fase da competição, visto que em oito participações azulinas, apenas uma vez o Leãozinho conseguiu ultrapassar a fase inicial da disputa.
Foi em 2010, quando caiu, nos tiros livres da marca do pênalti, por 4 a 2, frente a Desportiva Brasil, após o empate sem gols nos 90 minutos. “Passando à segunda fase, aí vamos pensar lá na frente”, afirma o técnico remista.
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