A vitória na estreia bicolor no Parazão, 3 a 1 sobre o Itupiranga, mostrou um esperado time ainda sem entrosamento, mas buscando uma obediência tática grande, além de qualidades individuais. O começo promissor para a Fiel foi, em especial, pelo bom desempenho de alguns jogadores novatos na Curuzu.
A expectativa quanto ao meia venezuelano Robert Hernández era grande porque o jogador nunca havia atuado no futebol brasileiro e o cartão de visitas foi uma boa atuação e um gol. Foi a primeira vez que o meio-campista estreou com um gol, muito comemorado pelos companheiros e pelos amigos, seja em Belém ou em seu país de origem.
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“Foram dias muito felizes. Estrear assim é muito bom, com gol, estádio cheio e vitória. Foi a estreia que todos queriam. Minha família estava presente na Curuzu e acho que ficou até mais empolgada e feliz que eu. Pude ajudar a equipe num momento que estamos precisando de um gol para ter mais tranquilidade. Isso foi muito bom”, disse. “Minha família e meus amigos na Venezuela também ficaram muito felizes. Recebi várias mensagens de muita gente lá”, contou Robert.
A festa e o sentimento positivo foram grandes, mas ele garante que, passado aquele dia, o pensamento voltou a ser endereçado somente ao adversário da vez, agora o Tapajós, amanhã à noite na Curuzu. “Já estamos focados no próximo rival, pois as partidas são sempre complicadas com muita intensidade. Isso é bom para a gente também, pois o Paysandu gosta de jogar assim, propondo jogo e com muita intensidade”.
O bom desempenho abriu brechas para especulações quanto a sua presença entre os titulares. O meia desconversa. “Todo jogador quer estar em campo desde o início. Mas, o importante é ajudar, seja começando ou saindo do banco. Estou à disposição da comissão técnica, mas sei que são escolhas difíceis, pois são pelo menos 30 atletas no elenco”.
ADAPTAÇÃO
Há pouco mais de um mês em Belém, Robert garante que os dias no novo país têm sido de uma adaptação boa e tranquila, com muitos lugares ainda por conhecer na cidade. Segundo ele, o melhor, por enquanto, tem sido a receptividade e as relações com as pessoas. “Aos poucos estamos conhecendo a cidade. Temos muitos lugares a visitar. O mais importante tem sido a receptividade da população. Isso tem sido o melhor. Ainda não falo português muito bem, mas consigo entender tudo”.
Quanto a um futebol diferente, há também um período de adaptação que tem sido cumprido aos poucos. “São características um pouco diferentes, mas a adaptação tem sido muito boa. Além da parte técnica, a parte física é muito forte”.
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