O Troféu Camisa 13 promoveu nesta segunda-feira (27) um encontro para discutir o futebol de base no Pará e a criação de novos talentos pelos clubes do Estado.
Dirigentes e desportistas participaram do 1º Bate Bola do Troféu, realizado no auditório do grupo RBA, em Belém, abordando o trabalho que vem sendo feito nas divisões de base do Pará e a importância da formação de novos atletas.
Tendo como mediador o jornalista Danilo Pires, da RBATV, os convidados foram o treinador do time sub-20 do Clube do Remo, Eivaldo Junior, e o coordenador e técnico das divisões de base do Paysandu, João Neto, o Netão, que apresentou pontos importantes para o debate.
“São dois momentos que atendem às nossas necessidades. Um que a Federação Paraense de Futebol (FPF) irá ajudar com o aumento da quantidade de jogos, e a nossa metodologia de trabalho, que vamos implantar no Paysandu, melhorando para uma base paraense mais forte”, detalha Netão
Com nova função na Curuzu, Netão pretende fortalecer a ligação entre as quadras e campos bicolores.
“Essa fase é importante no Paysandu, a reconstrução do futsal, a transição do futebol e acelerar o processo para colher frutos com valores técnicos e táticos melhores. A gente precisa reforçar mais e atender o profissional bicolor”, afirma o coordenador bicolor.
Do lado remista, Eivaldo Junior destaca a condição de preparação dos atletas, com um espaço próprio para os treinos, possibilitando o surgimento de novas peças ao futebol profissional azulino.
“Parabenizo a organização por propor o debate sobre esse tema, pois trabalhamos na base há algum tempo e estamos vendo algo novo neste segmento. Estamos fazendo a transição de atletas da base para o profissional, deixando um legado de nove atletas que se destacaram na Copa São Paulo para integrar o time principal e, claro, o CT foi de grande ajuda nesse processo, já começando a nos dar frutos para o futuro”, pondera o técnico remista.
Depois de três anos, o Bate Bola do Troféu Camisa 13 volta a ser realizado de forma presencial, levantando ideias para o esporte paraense, entre torcedores, dirigentes e jornalistas.
“A base do futebol do Pará está em cheque pela Federação Paraense de Futebol, com a formação de novos valores. Para o Paysandu, ainda não há um local certo para treinos, enquanto que o Remo tem CT para treinar. Tudo isso envolve essa discussão, entre o desporto paraense”, avalia o organizador do TC 13, Zaire Filho.
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