Apresentado oficialmente nesta terça-feira (21), o novo executivo de futebol do Paysandu, Ari Barros, chega com a missão de fortalecer o elenco bicolor para o restante da temporada. De prontidão, ele já vai aplicar mudanças no regime de concentração dos jogadores, que agora serão adotadas após os jogos. Ele falou bastante sobre "pagar um preço" e que a cobrança será "pesada"
"Estamos estabelecendo alguns processos. Os jogadores vão concentrar no pós-jogo. Hoje, o futebol é intensidade, a quilometragem bate lá em cima. Então, acabou o jogo, os caras não vão para casa. Eles vão dormir e se alimentar aqui (Curuzu), porque faz parte do repouso. A alimentação é o combustível que eles precisam. No outro dia, vão fazer a recuperação, vão se alimentar e depois vão para casa. É sacrifício, o preço é alto. Não tem como conquistar algo se não pagar um preço. Já citei exemplos para alguns jogadores daqui, mostrando cases de sucesso. O meu torcedor pode ter certeza que a minha batida é pesada, a cobrança é alta. Se nós quisermos. Se não quiser, vamos ficar na mesmice. Não viemos aqui para ficar na mesmice. Temos um grupo comprometido, mas a batida é pesada", destacou.
O Paysandu está de olho no mercado para trazer reforços para a reta final do Campeonato Paraense e Série C do Campeonato Brasileiro. Alguns destaques do Parazão 2023 já estão no radar, assim como outros nomes pelo Brasil afora. Ari explicou como irá funcionar o processo de contratação no clube e promete não aliviar nas negociações.
"Estamos em busca de perfil que encaixe, que o cara seja vitorioso, que consiga jogar e que queira vestir essa camisa pesada. Se eu ligar para um atleta ou representante e aí começa a fazer questão de R$ 1 mil reais, estou falando um valor irrisório, se começar a colocar dificuldade, eu já corro fora. O cara tem que ter prazer em querer vestir a camisa do Paysandu. Precisa saber que vai vir para cá para conquistar. Se ele acha que vai vir para cá para ganhar dinheiro, vai para a Europa", ressaltou.
"O jogador de futebol muitas vezes tem uma história que a gente não consegue enxergar. O jogador não está rendendo, está acontecendo algo, eu vou conversar com ele para tentar entender e ajudar. Agora, se o jogador não tem compromisso, aí a batida já é outra. Vou para a parte mais forte. Só tem que ficar aqui quem quer, quem vai dar o seu melhor", finalizou.
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