O Paysandu precisa ficar esperto. Dono do pior saldo de gols entre os 20 times da Série C do Campeonato Brasileiro - menos 8, com quatro gols marcados e 12 sofridos em seis jogos -, e perigosamente próximo da zona de rebaixamento, no 15º lugar, o Papão pode ter na sua instabilidade a arma que o próximo adversário, o Operário-PR, precisa para o jogo da próxima quarta-feira (7), às 19h, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.
No último domingo (4), após o empate com o São José-RS em plena Curuzu, a torcida bicolor protestou contra o resultado. Um dos torcedores chegou a jogar um chinelo na direção da cabine de imprensa. O presidente Maurício Ettinger, que estava nos camarotes ao lado de outros dirigentes, testemunhou as manifestações nas arquibancadas. Para completar, o Papão terá que jogar as duas próximas partidas em casa com portões fechados por causa de uma punição do STJD referente a 2022.
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Diante dessa turbulência, os jogadores do Operário querem se aproveitar do momento complicado do time bicolor para voltar a vencer na Série C, após a derrota para o América-RN, em Natal, e manter a sequência de 11 jogos sem perder como mandante na atual temporada.
Por outro lado, o torcedor do Fantasma também não está contente. Na tabela, a diferença é pequena: só um ponto separa as duas equipes. O Operário tem um empate a mais e ocupa a 10ª colocação, enquanto o Paysandu está cinco posições abaixo, com apenas seis pontos.
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