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Paysandu pede para ter mulheres e crianças em estádio

Clube entra com recurso junto à Defensoria Pública solicitando público nas próximas partidas

Imagem ilustrativa da notícia Paysandu pede para ter mulheres e crianças em estádio camera Paysandu luta para não ter prejuízos e utiliza a medida adotada em outras praças do país | Papão TV / Youtube

Diante do São Bernardo-SP, o Paysandu vai iniciar uma punição de jogos sem torcida. Mas o clube bicolor ainda espera obter uma vitória na justiça desportiva que possa incluir mulheres e crianças.

O Paysandu entrou com pedido junto à Defensoria Pública do Estado do Pará solicitando a entrada de mulheres e crianças junto ao Superior Tribunal e Justiça Desportiva (STJD), nesta segunda-feira (12), a fim de evitar prejuízos financeiros nas próximas partidas.

O objetivo é de utilizar exemplos adotados no Campeonato Paranaense deste ano para serem aplicados, além de fazer do estádio de futebol um ambiente saudável para crianças e mulheres.

“É importante salientar que no que tange às práticas esportivas, o próprio Código Brasileiro de desportos diz que ele deve pautar fundamentado nos princípios constitucionais do estado democrático de direito. Dentre esses princípios, tem o de constituir uma sociedade justa, solidária, sem preconceitos e que combata todas as formas de discriminação”, afirma o defensor público gera, João Paulo Lédo.

Paysandu pede para ter mulheres e crianças em estádio
📷 |Divulgação / Defensoria Pública do Pará

A solicitação junto ao STJD tem também uma missão para mudar o cenário atual; de acordo com uma pesquisa titulada “Lugar de mulher é nos estádios”, cerca de 39% das torcedoras não consideram praças esportivas seguras e 26% alegam que já sofreram alguma manifestação de assédio, neste ambiente.

“É importante que a gente tenha esses dados reais, porque são eles que vão nos dar direção para formularmos estratégias hábeis para combater essa cultura [de violência de gênero] nos estádios”, explicou a coordenadora do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento à Violência de Gênero (Nugen), defensora pública Larissa Machado.

A presença feminina e de crianças também tem um cunho que envolve a educação e a responsabilidade social, de acordo com a defensora pública Maria Maia.

“A punição não pode ser dissociada da realidade, ela tem que ser disciplinar. O futebol precisa trabalhar essas temáticas sociais dentro de campo, dentro dos estádios e também durante as decisões; As discussões sobre o futebol não podem ser discutidas de forma independente do cunho social”, destacou.

PUNIÇÃO

Devido à violência causada no estádio Orlando Scarpelli na partida contra o Figueirense-SC, em setembro do ano passado, a justiça desportiva decidiu punir o Paysandu com dois jogos de portões fechados.

O clube obteve efeito suspensivo no início da Série C, mas terá de cumprir a pena nos jogos diante do São Bernardo-SP e Floresta-CE. Se não converter a pena, o clube só poderá ter a presença de público no estádio no duelo diante do Brusque-SC, no dia 1º de julho.

DECISÃO

A palavra final sobre o assunto será do STJD, que deverá se manifestar ao longo da semana.

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