Se o que faltava ao técnico Marquinhos Santos era tempo para preparar melhor o Paysandu, visando a sequência de jogos do time na Série C do Brasileiro, para a partida de terça-feira (27), contra o Botafogo-PB, ele está tendo tempo de sobra. O treinador conta com mais de uma semana para ajustar o Papão tendo em vista o compromisso da 10ª rodada da competição, em João Pessoa. O time bicolor entrou em campo pela última vez no último domingo (18), quando derrotou o Floresta-CE, por 2 a 1, de virada, na Curuzu. De lá até o confronto com o Belo são nove dias aguardando pelo jogo seguinte.
Após 2 dias de folga, Paysandu retorna aos treinos
É certo que o fato de o próximo jogo ser fora de Belém implica em viagem até a casa do adversário, o que representa a perda de alguns desses dias com o deslocamento da equipe. Mas, ainda assim, Santos não pode se queixar de um período mais longo para afinar a sua equipe, que, mesmo vencendo, não fez uma grande apresentação na rodada passada da Terceirona. O problema é que nem sempre os “professores” do futebol sabem aproveitar as folgas proporcionadas pelo apertado calendário do Brasileiro, como ocorreu agora com o comandante do Papão.
Após o jogo contra o Floresta, Santos concedeu dois dias de folga para o elenco que comanda, o que gerou uma onda de críticas por parte dos torcedores alvicelestes nas redes sociais, hoje uma espécie de “tribuna” para a demonstração de descontentamento do público. Na visão de muitos simpatizantes do Papão, o técnico acabou deixando escapar a oportunidade de ter de fato um tempo mais prolongado para preparar o grupo que comanda para o jogo com o Belo, no qual o Papão necessita pontuar para melhorar sua posição na classificação na Série C, onde a equipe está na zona intermediária, ocupando a 12ª colocação, com 12 pontos.
“Se falta tempo ao treinador, quando se tem acaba jogando fora. Não dá para entender e aceitar essa folga dada pelo Marquinhos”, reclamou um dos torcedores bicolores insatisfeitos com a programação elaborada pelo técnico e sua equipe de auxiliares. “Se o time estivesse bem, numa posição confortável, ainda vá lá”, disparou outro bicolor fazendo coro ao bloco dos críticos. A justificativa apresentada pelo Paysandu foi de que desde a chegada de Santos à Curuzu, o Papão realizou 12 partidas em 41 dias, com uma média de 3,4 dias de um jogo para o outro, intercalados por viagens para partidas fora de Belém.
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