A cada rodada que passa, a situação do Paysandu tem ficado cada vez mais complicada. Mesmo sob novo comando técnico de Hélio dos Anjos que volta ao clube cercado de grandes expectativas pelos torcedores, o time saiu de campo em plena Curuzu, por 2 x 0 para o Brusque-SC, no jogo que ficou marcado por mais protestos e manifestos vindos das arquibancadas, no qual poderá render nova punição ao clube na Série C.
Atualmente na 16ª colocação, o Papão vive sob constante pressão por estar próximo da zona do rebaixamento e se não bastasse isso, o rendimento do time dentro das quatro linhas tem causado profunda preocupação na Fiel Bicolor. Nas redes sociais, os ex-presidentes Alberto Maia e Luiz Omar Pinheiro demonstraram total indignação com o momento vivido pelo Paysandu.
Paysandu: Fiel protesta contra elenco e diretoria na Curuzu
Por conta de tantos erros de planejamento seja na montagem do elenco e até mesmo da gestão de Maurício Ettinger, em seu twitter, Maia disparou: "Nossa realidade: dispensar 20 jogadores numa temporada onde se contratou uns 40, o que esperar? Só um milagre e espero que o Hélio dos Anjos esteja bastante inspirado para tirar o clube desta situação. São tantos erros, que precisaria de uns 100 tweets para tentar explicar", disse.
Nossa realidade: dispensar 20 jogadores numa temporada onde se contrato uns 40, o que esperar? Só um milagre e espero que o Hélio dos Anjos esteja bastante inspirado para tirar o clube desta situação. São tantos erros, que precisaria de uns 100 tweets para tentar explicar.
— Alberto Maia (@AlbertoMaiaf) July 2, 2023
Já Luiz Omar Pinheiro foi mais profundo nas críticas. Além dos atuais gestores, ele compara o grupo "Novos Rumos", como uma "seita maldita" e relembra os últimos 10 anos de clube, quando saiu da presidência bicolor.
"Depois do episódio na Curuzu, em que a luz vermelha se ascendeu na Curuzu, temos que fazer uma reflexão sobre esses 10 anos dessa ‘turma do mal’, dentro do Paysandu, essa seita maldita ‘Novos Rumos’. Quando eles assumiram o clube, há 10 anos, disseram que iriam transformá-lo no Real Madrid do Norte e que iriam apagar da história do clube, os dirigentes que eram amadores. A nossa história, minha e dos outros dirigentes, não é qualquer um que apaga, pois, nossa história foi escrita com tinta de caneta e a borracha não apaga", afirmou.
Por fim, o ex-mandatário comparou o momento orçamentário atual com o período que esteve à frente do clube. "Condições eles tiveram para isso, pois tiveram apoio, dinheiro, receberam o clube na Série B, sem dívidas, com uma base estruturada, a torcida empolgada. Tiveram todas as condições para isso. Agora imagina se eles trabalhassem como a gente, que não tinha dinheiro. O meu orçamento era de R$5 milhões por ano, eles tiveram orçamento de R$25 milhões. Jogávamos a Série C em que a CBF não pagava nada, nenhuma passagem. Para o Paysandu viajar tínhamos que fazer coleta”, concluiu.
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