A Federação Paraense de Futebol (FPF) protocolou um pedido para que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reconsidere a decisão que puniu o Paysandu com a perda de dois mandos de campo e multa de R$ 30 mil. A medida visa a liberação do público geral no Clássico Rei da Amazônia, que ocorre no dia 17 de julho, no Mangueirão.
Na última quinta-feira (29), a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE) confirmou que havia revertido a decisão e que a partida iria contar com o público de mulheres e crianças. No entanto, na noite desta segunda-feira (3), a Confederação Paraense de Futebol (CBF) divulgou um documento confirmando o duelo de portões fechados no Estádio Mangueirão, às 20h.
“O RExPA é o maior evento esportivo do estado do Pará e precisa ser defendido por todos os meios disponíveis, além disso, todos sabem que há anos a renda do RExPA é dividida, logo, a decisão também afeta os interesses do Clube do Remo e, até mesmo, da Federação que também tem participação na renda da partida. Ademais, nos parece injusto que supostos torcedores de um estado a mais de 3.000 km de distância de Belém, que não passavam de 100 indivíduos segundo o Boletim Financeiro da partida, possam cercear o direito de milhares de legítimos torcedores não somente do Paysandu, como do Clube do Remo. Entramos nessa luta em defesa dos nossos filiados e dos verdadeiros torcedores paraenses", destacou o diretor jurídico da FPF, André Cavalcante.
Para entender a punição:
No dia 7 de junho de 2023, Operário e Paysandu se encontraram pela sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro 2023, no Estádio Germano Krüger, no Paraná. Perto do fim da partida, a torcida do Papão entrou em confronto com torcedores rivais e bombas foram atiradas. A arbitragem relatou na súmula e o STJD julgou.
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