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JOGANDO PARA A EQUIPE

Executando nova função no Remo, Muriqui vive jejum de gols

Atacante não balança as redes há oito jogos e explica que mudança de função foi pedido de Catalá

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Imagem ilustrativa da notícia Executando nova função no Remo, Muriqui vive jejum de gols camera Último gol foi contra o São José, dia 22 de maio | Marcelo Seabra/Agência Pará

Grande nome do Clube do Remo no início da temporada, junto com Pablo Roberto, o atacante Muriqui vive o pior momento dele no clube quando o assunto é balançar as redes. Até aqui, já foram 26 jogos e 11 gols marcados, sendo que o camisa 10 não balança as redes desde o dia 22 de maio. De lá para cá são oito jogos sem saber o que é marcar. Até o último gol, a média era de 0,6 gols por partida e agora de 0,4.

"Realmente é um jejum grande. Desde que eu cheguei no Remo, não tinha ficado dois jogos sem marcar. Sempre no terceiro eu fazia gol. Essa é a pior sequência que já tive no Remo. A ansiedade sempre vem e ela é normal, principalmente comigo, que fui contratado para fazer gols, apesar de ultimamente eu estar jogando mais recuado. Mas estou ansioso para poder voltar a marcar. Sei que a cobrança é grande e espero marcar e ajudar a equipe. Estou trabalhando para que esse jejum não influencie no meu jogo, no meu dia a dia. A cobrança faz parte, seja do torcedor ou a minha própria. Os gols vão voltar a sair em um momento ou outro", destacou.

Entretanto, a queda de rendimento como matador tem uma explicativa. Muriqui precisou mudar o posicionamento com a chegada do técnico Ricardo Catalá, que conversou com o atacante de 37 anos para que ele recuasse um pouco, a fim de que o mesmo participasse ainda mais do jogo. Para o experiente jogador, o importante é ajudar o Remo de uma maneira ou de outra.

"O Ricardo conversou comigo a respeito da minha posição e da nova função que eu poderia exercer e conversamos de boa. Entendi o momento do time. Ele argumentou algumas coisas que me chamaram atenção e me fizeram pensar. Vi que ele tinha razão. Como 9, eu ficava muito longe do jogo e pegava pouco na bola e que com a qualidade que eu tenho poderia vir mais de trás. Esse foi um dos argumentos e faz sentido. No momento que estávamos vivendo, não cabia vaidade. Tínhamos que ajudar de alguma forma e se ele entendeu que eu poderia ajudar desta maneira, eu ajudo e tento dar o meu melhor. A mudança não me afeta. Eu estou motivado pra caramba. Estou ajudando o clube. Uma hora ou outra eu vou marcar. Espero marcar os gols no próximo jogo, assim como meus companheiros para entregar um bom resultado aos torcedores, que com certeza vão lotar e nos ajudar", concluiu.

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