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CAMINHO DAS PEDRAS

Clube do Remo: a ordem é "corrigir os erros", diz Diego Ivo

Para o zagueiro, o Leão precisa ajustar o seu jogo para voltar aos trilhos na competição nos dois jogos seguidos que terá em Belém, para fugir do rebaixamento

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Imagem ilustrativa da notícia Clube do Remo: a ordem é "corrigir os erros", diz Diego Ivo camera Zagueiro Diego Ivo, do Clube do Remo | Samara Miranda, ascom Remo

Para Diego Ivo, a derrota nos pênaltis para o Corinthians-SP, dia 26 de abril, que resultou na desclassificação da Copa do Brasil, tem impactos sentidos até hoje no Baenão. No jogo de ida, o Leão venceu por 2 a 0 no Mangueirão, numa atuação que poderia ter garantido um placar até maior. Desde então a equipe caiu de produção, teve um início de Terceirona desastroso que até hoje tem ressonâncias.

“A gente ficou triste com a desclassificação. Mas já tivemos que mudar a chave. Entramos em outra competição, com adversários difíceis. A gente continua buscando forças. A gente pecou em casa em alguns jogos. Começou a cobrança, outras coisas. Às vezes, as coisas se encaixavam, outras não. Precisamos melhorar. Não tem o que falar. Precisamos trabalhar e corrigir os erros. Não estamos fazendo jogos ruins. Temos que evitar os gols que tomamos e fazer o feijão com arroz”.

Ambiente "chato e tenso": Remo sofre, mas ainda tem esperança

Segundo o zagueiro remista, é preciso melhorar em campo e falar menos. “O momento é difícil e temos que vencer. Não estamos fazendo jogos ruins, mas precisamos fazer gols. Não podemos errar e temos que voltar o que sabemos fazer de melhor”. Para ele, o nível de concentração do time tem que aumentar, mas destacou que o ambiente dentro do elenco é bom, sem rachas e com todos imbuídos em busca de, pelo menos, manter o Remo na Série C.

Diego lamentou que a defesa tenha munido o time com poucos gols, em especial ele mesmo, mas lembrou da missão original dele e dos colegas de setor é defender e que essa ajuda eles têm procurado dar. “Temos que garantir atrás e ajudar os guerreiros na frente. Temos nos cobrado bastante sobre gols de cabeças dos zagueiros. Não fiz um gol esse ano e tenho esse ponto forte. É claro que a preocupação principal é defender, mas é bom aliar as duas coisas”.

Sobre o adversário de sábado, o Ypiranga-RS é apontado como um adversário dos mais complicados para a recuperação azulina, mas não imbatível. “Sabemos que é uma equipe muito forte e tem crescido na competição. Tem um ataque perigoso e temos que estar muito focados para chegar nessa vitória. Com um nível alto de concentração como foi contra o Náutico, mas precisamos melhorar”, finalizou.

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