O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) deu prosseguimento na Operação Penalidade Máxima, que investiga uma máfia para adulterar resultados esportivos e obter lucro em casas de apostas. Além de ter convocado mais 10 atletas para depor na segunda fase da operação, entre os dias 7 e 8 de agosto, desta vez, foi definida a suspensão preventiva de 12 jogadores suspeitos por manipulação de resultados no futebol brasileiro. Entre os atletas citados, está o lateral-direito Nino Paraíba, que atualmente pertence ao Paysandu, mas jogava pelo Ceará nos fatos narrados pelo Ministério Público de Goiás.
Nino Paraíba foi indicado pelo técnico Hélio dos Anjos, que inclusive pediu para que o torcedor dê um voto de confiança ao novo contratado. Inclusive, ele realizou sua estreia com a camisa bicolor no último final de semana, no empate de 1 x 1 diante do América-RN, na Arena das Dunas, em Natal, pela Série C do Campeonato Brasileiro. Acionado no decorrer do jogo, o lateral-direito fez uma boa apresentação. No entanto, com a decisão divulgada nesta terça-feira (1), o defensor bicolor ficará 30 dias afastado dos gramados.
Paysandu: Nino comenta envolvimento com esquema de apostas
Ao ser perguntado sobre o assunto na primeira coletiva no Paysandu, Nino Paraíba preferiu não entrar em detalhes, mas afirmou que o caso está sendo resolvido pelos seus advogados. "Esse assunto eu deixo para os meus advogados. Já resolveu o problema que tinha que resolver, aí é com eles. Já está tudo resolvido", disse o experiente jogador de 37 anos de idade.
JOGADORES SUSPENSOS PREVENTIVAMENTE POR 30 DIAS
Além de Nino Paraíba, mais onze jogadores tiveram a suspensão preventiva confirmada através do vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua, por suspeita de manipulação no futebol. Todos eles são alvos da investigação da nova fase da Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás e se tornaram réus na Justiça de Goiânia. São eles:
Severino de Ramos Clementino da Silva (Nino Paraíba), atleta do Paysandu-PA;
Bryan Jahir García Realpe (“Bryan”), atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Athletico Paranaense-PR;
Diego Porfírio da Silva (“Diego”), atleta do Desportivo Aliança-AL;
Alef Mangueira Severino Pereira (“Alef Manga”), atleta do Coritiba-PR;
Vitor Mendes Alves (“Vitor Mendes”), atleta do Atlético Mineiro-MG;
Sávio António Alves (“Sávio Alves”), atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Goiás-GO;
Pedro Henrique Azevedo Pereira (“Pedrinho”), atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Athletico Paranaense-PR;
Sidcley Ferreira Pereira (“Sidcley”), atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Cuiabá-MT;
Thonny Anderson da Silva Carvalho (“Thonny Anderson”), atleta do ABC-RN;
Jesús Emiliano Trindade Flores (“Jesús”), atleta profissional que teve como último clube no Brasil o Coritiba-PR;
Adailson Freire Pereira da Silva (“Dadá Belmonte”), atleta do América-MG;
Igor Aquino da Silva (“Igor Cárius”), atleta do Sport-PE.
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