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QUATRO ANOS DEPOIS

Justiça inicia julgamento da tragédia no Ninho do Urubu

Caso do incêndio no centro de treinamento do Flamengo, que resultou na morte de 10 atletas da base, começa nesta sexta-feira (18) com a coleta de depoimentos de oito réus.

Imagem ilustrativa da notícia Justiça inicia julgamento da tragédia no Ninho do Urubu camera O incêndio, que ocorreu em 8 de fevereiro de 2019, matou 10 jovens atletas da base rubro-negra. | Reprodução/Redes Sociais

Esta sexta-feira (18) marca um passo significativo no longo caminho para a justiça no caso do incêndio devastador que ocorreu no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em fevereiro de 2019. Um incêndio trágico que resultou na perda de 10 jovens atletas da base da equipe, com idades entre 14 e 16 anos. Mais de quatro anos após o ocorrido, a primeira audiência de instrução e julgamento com a coleta de depoimentos está em andamento.

O caso, que abalou o cenário esportivo e tocou a nação, envolve atualmente oito réus, incluindo ex-dirigentes do Flamengo e responsáveis pelo fornecimento dos contêineres e manutenção do sistema de refrigeração.

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Inicialmente, a lista de acusados contava com 11 pessoas, no entanto, três indivíduos já foram retirados do processo criminal. A Justiça rejeitou a denúncia contra Carlos Noval, ex-diretor da base do Flamengo, que atualmente ocupa o cargo de gerente de transição do clube, bem como Luiz Felipe de Almeida Pondé, engenheiro que trabalhava para o Flamengo. Adicionalmente, Marcus Vinicius Medeiros, monitor que atuava no Ninho, foi submetido a um julgamento separado e posteriormente absolvido.

A denúncia, concluída em 2021 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), solicitou a convocação de 53 pessoas como testemunhas. Esse grupo inclui sobreviventes do incêndio, dirigentes do Flamengo, profissionais policiais, bombeiros, fiscais e outros indivíduos envolvidos na trágica ocorrência.

Cerimônia em homenagem às vítimas do trágico incêndio no Ninho do Urubu, realizada em 8 de fevereiro deste ano.
📷 Cerimônia em homenagem às vítimas do trágico incêndio no Ninho do Urubu, realizada em 8 de fevereiro deste ano. |Paula Reis/Flamengo

O incêndio, que eclodiu na manhã de 8 de fevereiro de 2019, atingiu os alojamentos onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam na cidade do Rio de Janeiro. Esses jovens atletas estavam alocados em seis contêineres interligados que serviam de dormitórios. A principal suspeita é de que um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado tenha desencadeado o desastre.

Na esteira da tragédia, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que o dormitório carecia de licença municipal, uma vez que não estava registrado no último projeto aprovado pela área de licenciamento.

As vidas jovens e promissoras que foram tragadas por esse incêndio incluem Athila Paixão (14 anos), Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas (14 anos), Bernardo Pisetta (14 anos), Christian Esmério (15 anos), Gedson Santos (14 anos), Jorge Eduardo Santos (15 anos), Pablo Henrique da Silva Matos (14 anos), Rykelmo de Souza Vianna (16 anos), Samuel Thomas Rosa (15 anos) e Vitor Isaías (15 anos).

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