Condenado pela 2ª Comissão Disciplinar do STJD a 480 dias de suspensão do futebol e mais R$ 40 mil de multa, o lateral-direito Nino Paraíba, do Paysandu, continua sendo o centro das atenções por estar envolvido num esquema investigado pelo Ministério Público de Goiás, devido os casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro, a chamada máfia das apostas, quando ainda atuava pelo Ceará.
Por conta disso, nesta quarta-feira (23), ele prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara dos Deputados. O atleta bicolor foi ouvido a pedido dos deputados federais Danilo Forte (União-CE), Ricardo Silva (PSD-SP), Albuquerque (Republicanos-RR) e do deputado licenciado Yuri do Paredão (CE). O depoimento do jogador durou cerca de uma hora.
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Relatando detalhes sobre como foi realizado o esquema dos apostadores, Nino Paraíba afirmou que sua participação se restringiu apenas em receber cartões amarelos o que, na visão dele, não influenciava no resultado dos jogos realizados contra Flamengo, São Paulo e Cuiabá, pela Série A do Campeonato Brasileiro, apesar de ter recebido quantias em dinheiro.
"Não sabia que ia chegar a esse ponto. Sabia que era um erro, que eu errei e não sabia que ia chegar a esse ponto de destruir a minha carreira. Nunca fiz isso a minha carreira. E chegar aos 37 anos, eu fiquei muito triste depois e peço desculpas a todos", declarou o lateral do Paysandu, que assinou um acordo de cooperação com o Ministério Público de Goiás para não ser acusado.
Mesmo com a punição confirmada, os advogados do Paysandu estão buscando diversas formas para reverter - pelo menos a suspensão preventiva de 30 dias, que irá terminar no dia 30 de agosto - com um efeito suspensivo, visando manter o atleta de 37 anos, no elenco, caso o Papão avance para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro.
CONFIRA O VÍDEO DO DEPOIMENTO DE NINO PARAÍBA, NA ÍNTEGRA
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