O gol que marcou na vitória, por 1 a 0, sobre o Amazonas-AM, e que garantiu ao Paysandu três pontos na segunda fase da Série C do Brasileiro, teve um significado especial para o atacante Mário Sérgio, de 28 anos. O atleta não sacudia a rede há 270 minutos e, na cobrança do pênalti na Arena da Amazônia, em Manaus, fez as pazes com o gol. “Vinha há três jogos sem marcar”, salientou, ontem, na Curuzu, o artilheiro, autor de 21 tentos com a camisa do Papão, sendo oito deles na Terceirona. “Tenho essa responsabilidade enorme de marcar gol”, completou o atacante.
Paysandu contraria as estatísticas e se aproxima do acesso
“Super Mário”, como é apelidado o goleador, recordou as dificuldades enfrentadas pelo Paysandu para chegar à vitória na capital manauara. “A gente sabia que iria encontrar dificuldade lá (em Manaus), tanto do adversário como no jogo como um todo. Sabíamos da qualidade do time deles. Fomos para fazer o nosso jogo e deu tudo certo graças a Deus”, declarou. O jogador, cobrador oficial de pênaltis da equipe bicolor, falou sobre o seu estilo de executar este tipo de jogada e que voltou a colocar em prática diante da Onça Pintada, alcunha do Amazonas.
De acordo com o camisa 9 do Papão, a variedade na maneira de cobrar pênaltis acaba surpreendendo os times oponentes. “Acaba dando um trevo neles, porque já bati cruzado, já bati chapado e de ‘cavadinha’, então acredito que o adversário não sabe a forma que vou bater. Isso conspira a meu favor”, ressaltou. “Não sou jogador de bater em um canto só. Alterno as cobranças e graças a Deus fui feliz e conseguimos os três pontos importantes para nós”, afirmou o atacante, que na cobrança em Manaus bateu de pé esquerdo, rasteiro, no lado direito do gol.
Perder para Botafogo-PB revolucionou o Paysandu; entenda
Agora, o goleador se prepara para encarar, no domingo que vem, o Botafogo-PB, no Mangueirão. Na primeira partida, em João Pessoa, ainda pela primeira fase, o Papão esteve bem perto da vitória, mas, como relembra Mário, acabou sendo derrotado por 3 a 2. “Fizemos um bom jogo no primeiro tempo, estivemos duas vezes na frente (do placar), mas o nosso grupo acabou tendo a infelicidade de tomar a virada. A gente sabe da qualidade do adversário e aqui vamos tentar impor o nosso jogo”, disse.
O goleador destacou o fato de o jogo ser no Mangueirão, com o público geral tendo acesso ao estádio, diferente dos dois últimos jogos do time em Belém - contra o Pouso Alegre-MG e Volta Redonda-RJ, ambos na Curuzu -, com público restrito a mulheres, crianças e adolescentes. “Com o público geral, não tenho dúvida de que será uma festa mais linda ainda, nos ajudando a chegar aos três pontos”, previu.
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