Restam menos de 48 horas para que termine a espera pelo jogo entre Paysandu e Botafogo-PB, pela terceira rodada do quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro. A equipes se encontram no Mangueirão, em Belém, às 16h de domingo (17).
Com um estádio três vezes maior do que a Curuzu e recentemente reformado, com um gramado padrão FIFA, a tendência é que a partida seja boa. Para o volante Jacy Maranhão, a mudança de local só fortalece ainda mais o jogo do Papão.
"A mudança do jogo para o Mangueirão é que o gramado é diferente. Nosso time, bom tecnicamente, consegue fazer o jogo fluir mais, ter mais posse de bola, desenvolver um futebol mais cadenciado. A atmosfera vai mudar também porque é um estádio maior e a torcida pode comparecer em maior número. Isso faz total diferença", destacou.
São esperados, no mínimo, 45 mil torcedores no Colosso do Benguí. A diretoria do Paysandu informou que 44.358 ingressos estavam à disposição do torcedor e as arquibancadas foram esgotadas, restando poucas entradas para as cadeiras. O público pode chegar aos 50 mil.
"Isso é muito bacana. Saber desses números de torcedores é bom. Eu sabia que seria casa lotada, mas não fazia ideia de quantos iriam estar presentes. O torcedor está fazendo a parte dele, que é lotar o Mangueirão, fazer a festa, nos incentivar e agora a gente tem que responder em campo. Sabemos da importância do jogo. Vamos entrar com determinação, lutando até o fim do jogo, transpirando porque a Série C é isso. Temos que colocar intensidade para sair com os três pontos", ressaltou.
Confira outros pontos comentados por Jacy Maranhão.
Quando o Paysandu virou a chave na Série C:
"A chegada do professor Hélio trouxe grande diferença para a parte física, mental. Ele trabalha isso muito bem na semana e evita com que nós, jogadores, entremos na zona de conforto. Isso é bom porque, quando se faz uma boa partida, é normal do jogador querer dar uma relaxada, mas nessa parte a evolução da nossa equipe foi muito positiva".
Polêmica sobre fala de jornalista ao dizer que o Paysandu era o mais fraco tecnicamente:
"Se quiserem dizer que somos azarões, que somos inferiores tecnicamente, não tem problema algum. A gente responde isso em campo. O importante é estarmos focados, concentrados. Essas coisas que são ditas não entram no nosso grupo. Estamos bem concentrados no que precisamos fazer e conseguir o objetivo do Paysandu. Chegamos mais fortes nesse quadrangular na parte mental, física e coletivamente. Estamos vivendo um momento incrível e podemos entrar para a história do Paysandu. Mas é ir com pés no chão".
Acesso e ansiedade:
"A torcida está muito ansiosa. Conseguimos ver isso. No meu prédio, o porteiro é Paysandu e toda vez que passo ele fala 'vamos subir!' Dá para perceber essa ansiedade, até mesmo quando vamos ao mercado, estamos andando pela rua. O torcedor está ansioso e entendemos isso, porém não podemos que essa ansiedade entre no grupo, na nossa semana de trabalho porque vai atrapalhar. Mas queremos tirar esse fardo da torcida que não consegue o acesso desde 2019. Entendemos o lado do torcedor".
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