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BASQUETE FEMININO

Basquete paraense celebra escolha do pré-olímpico em Belém

Escolha de Belém como cidade-sede do pré-olímpico de basquete feminino entusiasma o desporto local para que a modalidade se fortaleça e ganhe mais visibilidade

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Imagem ilustrativa da notícia Basquete paraense celebra escolha do pré-olímpico em Belém camera Arena Guilherme Paraense receberá o evento de basquete | Marcio Ferreira/Agência Belém

Com o pré-olímpico de basquete feminino de 2024 confirmado para Belém, na Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, a capital entra definitivamente na rota dos eventos esportivos internacionais. “Pela primeira vez na história do Brasil seremos sede de um evento desta importância, para que as nossas atletas possam disputar a vaga para representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris”, destacou o governador Helder Barbalho.

Dia 8, o Brasil venceu a Bolívia por 5 a 1, no Mangueirão, na estreia das duas seleções de futebol masculino nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

A realização do pré-olímpico no Brasil é um marco para o esporte e o País. De acordo com Wagner Viana, diretor da sede social e membro da diretoria de basquete do Paysandu, a competição pode significar um marco para o esporte local. “É um evento mundial e será uma oportunidade imensa para nossos atletas, em especial as meninas, de verem um basquete de alto nível. Não tenho dúvida que ficará um legado. O presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) é o paraense Guy Peixoto e sabe da tradição local e da paixão do paraense pelo basquete”.

“Todo evento de esporte traz o entusiasmo para os praticantes isso é muito bom, pois traz mais praticantes para a modalidade e isso é excelente. Será lindo ir assistir”, comentou o técnico do Clube do Remo, Denys Tavares. “Imagino que agora com a volta da modalidade e esse pré-olímpico aqui no nosso quintal de casa, vamos motivar essas meninas, técnico, clubes e voltaremos a fazer um bom basquete no masculino e feminino”.

O dirigente bicolor também falou sobre esse assunto, admitindo uma defasagem nacional na disputa entre as mulheres, não só no Pará, mas que há esforços para diminuir essa diferença. “O Brasil como um todo sofre de pouco apoio ao basquete feminino. Ele vive em um nicho no Sul e no Sudeste. Mas, nossa federação tem tido avanços com mais competições e esse pré-olímpico tem tudo para deixar um legado de desenvolvimento para o nosso basquete”, afirmou Viana.

Helder Barbalho, que está em Nova York para um encontro sobre meio ambiente, salientou a força do torcedor paraense em grandes eventos. “A nossa torcida única e maravilhosa, que abraça o esporte, não será diferente com as nossas atletas para impulsionar o Brasil. O evento ocorrerá na primeira semana de fevereiro de 2024, e nós estaremos juntos para mostrar Belém, o Pará, a Amazônia, e acima de tudo, colocar as nossas atletas, o basquete feminino, rumo ao ouro”.

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