Uma reunião realizada na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), na segunda-feira (25), tratou da melhoria das condições das categorias de base do futebol paraense. Além do TRT8, Ministério Público do Trabalho PA-AP (MPT), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Federação Paraense de Futebol (FPF) e os times Remo e Paysandu expuseram suas sugestões sobre o tema.
De acordo com o procurador-chefe do MPT PA-AP Sandoval Silva, as melhorias devem ser gradativas e priorizar a proteção da criança. “É necessário diálogo intersetorial entre Estado, mercado e ONGs, cooperação entre os clubes maiores e menores e direitos econômicos repartidos entre atleta e famílias”, disse o procurador ressaltando que o poder de atuação ministerial é de cada procurador titular do inquérito/procedimento no MPT.
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Tanto a Justiça do Trabalho quanto o MPPA expuseram a necessidade de oferecer condições dignas às crianças, como educação, saúde, convivência familiar e direito ao esporte, porém um dos pontos cruciais é como financiar esses patamares mínimos aos atletas de base.
A FPF quer retomar as competições sub-15, sub-13 e sub-9, uma vez que os atletas de base diminuem os custos dos clubes e a quantidade de jogos é imprescindível para a profissionalização dos atletas. Remo e Paysandu concordaram em trazer para discussão os pontos colocados pela Federação e MPT em nova conversa agendada para 4 de outubro.
Participaram da reunião, o procurador-chefe do MPT PA-AP Sandoval Silva, o presidente e a vice-presidente do TRT8 Marcus Augusto Losada Maia e Ida Selene Braga, Ricado Gluck Paul e André Cavalcante da FPF, a promotora do MPPA Silvia Braches, e os advogados e diretor jurídico de Paysandu e Remo.
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