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Matheus sobre o 2024 do Paysandu: "sempre pensar grande"

Matheus Nogueira falou sobre o tão sonhado acesso conquistado, do momento em que a chave virou, da relação com a torcida e do que faz para manter o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal

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Imagem ilustrativa da notícia Matheus sobre o 2024 do Paysandu: "sempre pensar grande" camera Matheus Nogueira chegou para salvar a meta do Papão | Jorge Luís Totti/Paysandu

O Paysandu passou por diversas mudanças até se consolidar na Série C do Campeonato Brasileiro e conquistar o tão sonhado acesso. Uma delas foi no gol, que viu Matheus Nogueira chegar e tomar conta da posição, passando confiança ao elenco e ao torcedor.

Nascido em Jaciara, município do estado de Mato Grosso, no dia 20 de setembro de 1997, o camisa 1 chegou por empréstimo ao Papão, junto ao Portimonense, e logo assumiu a titularidade, onde disputou 14 jogos e foi fundamental para a volta do Lobo para a Série B.

"É um momento especial, não só para mim, mas para o clube, depois de tudo o que Paysandu passou nos últimos cinco anos. Voltar para a Segunda Divisão é muito importante para o clube e para a torcida, assim como é primordial para a minha carreira conquistar um acesso por um clube desse tamanho. Pesa mais ainda no meu currículo. Fico feliz de ter feito parte dessa história", destacou em conversa com o DOL.

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Matheus Nogueira segue com contrato com o Paysandu até o fim do primeiro semestre de 2024
📷 Matheus Nogueira segue com contrato com o Paysandu até o fim do primeiro semestre de 2024 |Jorge Luís Totti/Paysandu

Matheus estreou contra o Amazonas, pela 12º rodada da Série C, onde fez uma grande defesa mostrando puro tempo de reação e ajudou o Paysandu a se afastar da zona de rebaixamento naquele momento. Ele explicou a arrancada da equipe na Terceirona.

"O fator chave foi a confiança que o grupo depositou no trabalho do Hélio e o que ele transmitiu para a gente. Começamos a acreditar que a classificação era possível e isso foi se externando. A torcida foi acreditando junto com a gente e nos deu força para trabalharmos no dia a dia para ir conquistando os resultados. Acredito que essa confiança, união entre jogadores, comissão e torcida foi um fator que fez a diferença para a gente conquistar o acesso", ressaltou.

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Kaio Rodrigues

O Paysandu terminou como líder de público na Série C, possuindo uma média de 14.761 mil torcedores por partida. Sem dúvidas, o apoio da Fiel Bicolor foi fundamental para que o acesso fosse conquistado e a relação com o elenco foi muito positiva.

"Existe uma relação de muito carinho e respeito com o torcedor. Todas as vezes que recebemos um torcedor no treino, pós-jogo, na rua, ele sempre comenta sobre os jogos, demonstram respeito, carinho e eu também procuro passar isso para eles, junto com toda atenção possível para eles. Eu sou um cara muito reservado. Não sou de ficar em rede social, de estar saindo, mas todas as vezes que encontro com torcedor, sempre há essa relação de respeito, carinho, admiração, tanto deles, quando da minha parte. Eles merecem".

Série B 2024:

"Espero as melhores condições possíveis que o clube possa conquistar. Acho que em questão de objetivo, a diretoria já está pensando no ano que vem. É entrar em todas as competições que temos vaga e buscar sempre o título, ir mais longe possível. Se não me falha a memória, teremos estadual, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B. Sabemos que o estadual tem uma cobrança muito grande para o Paysandu por ser o maior clube do norte, então a cobrança para ser campeão é muito grande. Vamos assumir essa responsabilidade. A Copa do Brasil e a Copa Verde são de mata-mata. É ir mais longe possível. Buscar o tetra na Copa Verde, já que ela é regional com times do norte e centro-oeste. Tem outros times de camisa, mas o Paysandu sempre entra como um dos protagonistas. Sabemos dessa cobrança. A Copa do Brasil são os melhores de cada estado, mais os times da Série A. É conseguir chegar em uma semifinal, de repente. No futebol tudo é possível. Na Série B, o objetivo mínimo, com certeza, é a permanência, mas com o tamanho do clube, temos que pensar sempre no acesso e título. Temos que entrar sempre pensando grande e trabalhar para buscar esses objetivos".

Fora do campo, o que ajuda a manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal?

"Meu passatempo, hobbies, como falam, é ficar com a família, aproveitar a gestação da minha mulher, que a minha filha chega daqui a duas semanas. Quem me conhece sabe que gosto de jogar um videogame, onde me divirto. Em época de temporada, gosto de assistir minhas atuações. Sempre vendo os adversários. Mas meu hobbie mesmo é ficar com a minha família. É especial estar em um lugar onde posso estar relaxando, aproveitando e recuperando as energias".

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