Oswaldo da Silva Nascimento, o Juninho, de 24 anos, foi uma das gratas surpresas do Paysandu na temporada. Visto como uma joia do futebol paraense, o meia teve a primeira oportunidade em um clube grande e foi conseguindo espaço no Papão, principalmente na reta final da Série C.
"Eu avalio como uma temporada positiva. Acredito que pude evoluir e o torcedor sempre me deu esse apoio para crescer. O professor Hélio me deu oportunidades e pude aproveitar. Como foi minha primeira competição nacional, precisei de um tempo para me adaptar, ganhar experiência e pegar o ritmo do elenco. Fiquei feliz por ter conseguido de alguma forma contribuir com o grupo para a conquista desse tão sonhado acesso, que o torcedor do Paysandu merecia", destacou em conversa exclusiva com o DOL.
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Juninho é paraense, nascido em Belém, e começou a carreira na Desportiva Paraense. Depois, teve passagens por São Francisco, Castanhal, Amazônia, São Raimundo, Chapadinha, Tuna Luso e chegou à Curuzu após o Parazão. Ele sonha em fazer história no Lobo, assim como muitos outros conterrâneos.
"Ser paraense e defender um clube daqui é muito especial. Tem um peso maior, pois o torcedor tem a expectativa que a gente o represente e também pelos grandes jogadores da terra que brilharam em Belém. Eu levo isso como algo positivo. Quero cada vez mais crescer e evoluir para poder ser exemplo para outros garotos", ressaltou.
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Ao todo, Juninho atuou em 11 partidas com a camisa do Paysandu. Ele ganhou sequência após a chegada do técnico Hélio dos Anjos. Com moral diante da Fiel Bicolor, entrava para dar maior mobilidade do meio para frente. O meia tem um jogo que jamais vai esquecer na trajetória do acesso.
"O momento mais importante para mim foi o jogo contra o Botafogo, da Paraíba, que eu entrei e o jogo estava 0 a 0. Dentro de campo, eu olhava para os meus companheiros e a gente sabia que estávamos muito perto de fazer o gol. Graças a Deus, no último lance, o Jacy fez o gol e foi emocionante escutar o grito da torcida e ver a felicidade dos torcedores. Foi um momento inesquecível, por ter sido no último segundo e com Mangueirão lotado. Jamais esquecerei esse dia", contou.
Por ser menos experiente, o jogador recebia muitos conselhos de outros atletas do elenco e disse que a adaptação foi muito boa por conta do carinho e atenção que tinham com ele. Juninho revelou gratidão por alguns companheiros.
"Eu fui muito bem recebido por todos dentro do grupo. Consegui fazer muitas amizades, jogadores que sempre me davam bastante conselhos como o Robinho, Paulão, Arthur, Vinicius Leite, Jacy, Matheus Nogueira, Naylhor, entre outros. Todos conversavam sempre comigo, tinham um carinho e me ajudaram bastante nessa minha adaptação", ponderou.
Juninho tem contrato de empréstimo com o Paysandu até novembro. Ele pertence ao Amazônia, mas espera ficar no Papão para dar sequência no trabalho e na evolução individual. O mesmo garante que haverá novidades nos próximos dias.
"Meu contrato de empréstimo com o Paysandu acaba agora em novembro. Tenho vínculo com o Amazônia. Meu empresário deve conversar com a diretoria do Paysandu esses dias para saber se eles têm interesse que eu fique e tentar viabilizar. Tem aparecido algumas coisas, graças a Deus, mas minha prioridade é defender o Paysandu por mais uma temporada. Tenho certeza que nos próximos dias vamos ter novidade", finalizou.
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