Em recuperação, zagueiro quer jogar a Série B pelo Paysandu

A partida do dia 13 de agosto, entre Paysandu e Náutico-PE, pela 17ª rodada da Série C do Brasileiro, não foi marcada apenas pela vitória, de virada, dos bicolores, por 4 a 2, mas também por um fato nada positivo para o Papão e, muito menos, para um dos jogadores do time bicolor: o zagueiro Paulão sofreu uma entrada violenta de um adversário, que atingiu o seu joelho direito, foi substituído por Wellington Carvalho, aos 23 minutos do 2º tempo.

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Na ocasião, o capitão bicolor deixou o gramado da Curuzu desolado, já imaginando a gravidade do caso, que acabou por levá-lo a uma cirurgia, ocorrida no último final de semana, em Belém. O procedimento cirúrgico, que muitos imaginavam já ter sido realizado antes, foi anunciado pela assessoria de comunicação do Papão, que, também, revelou que “a operação ocorreu com sucesso”. Desde então, Paulão tem iniciado o processo de recuperação e espera poder voltar aos gramados vestindo a camisa bicolor.

"Tem a situação da incerteza. Como todos sabem, meu contrato acabava agora em novembro. E aí a gente discutiria o lado do clube, meu lado. Vou falar como Paulão sem lesão: meu desejo seria continuar, para trabalhar na Série B, continuar ano que vem, passar pelos processos do clube. Me coloco à disposição para estar aqui. Se o clube me vê como alguém importante pela liderança e também dentro de campo, se pude ajudar, quero continuar, estar presente. Quero ser o cara que vai estar dentro do grupo", disse Paulão.

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O Departamento de Saúde do Paysandu prevê que o zagueiro só deverá retornar aos treinamentos num prazo de oito a nove meses. Ou seja, Paulão começará a temporada de 2024 afastado do elenco bicolor, devendo ser reintegrado ao grupo lá por maio ou junho. Embora tenha ficado o restante da Série C afastado fisicamente de seus companheiros, Paulão acompanhou o desenrolar do restante da participação bicolor no campeonato, chegando, inclusive, a participar de conversas de vídeos com os demais jogadores antes e após as partidas da equipe.

"Agradeço ao Dr. pela cirurgia, nesse momento a gente se encontra fazendo a fisioterapia, sabendo do tempo necessário para voltar a fazer o que mais amamos, que é jogar o futebol. Acredito que as coisas acontecem como tem que ser, graças a Deus conseguimos o acesso. Estamos em boas mãos e entregues ao departamento médico do Paysandu", concluiu o defensor.

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Com relação ao procedimento cirúrgico, o médico do Paysandu, doutor Edilson Andrade, explicou o motivo da demora por algumas semanas para que tudo fosse realizado. "Naturalmente, iríamos aguardar algumas semanas para reduzir o edema ósseo e o derrame articular, causado pelo trauma. Iniciamos a fisioterapia para instigar o joelho do atleta e iniciar uma reabilitação funcional. Operando nas condições agudas, na primeira ou segunda semana do trauma, não iríamos ter uma reabilitação adequada. Além disso estávamos na reta final da Série C e a gente sabe da liderança e importância do Paulão no vestiário. O atleta precisava do suporte familiar, juntamos as peças e encontramos semana passada como o melhor momento", relatou.