O Clube do Remo conquistou uma grande vitória no âmbito judicial, ao quitar dívidas trabalhistas e o reconhecimento do poder judiciário com o clube veio em uma cerimônia, nesta segunda-feira (30), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), em Belém.
O evento contou com a presença do presidente do TRT-PA/AP, desembargador Marcos Augusto Lousada Maia, e dirigentes do Leão Azul, como por exemplo, o presidente Fábio Bentes e membros que atuaram diretamente no projeto.
A idéia do projeto conciliar começou em 2015 com um plano de pagamentos do clube azulino com a justiça do trabalho por conta de várias ações trabalhistas e depois de oito anos, o projeto teve êxito com a quitação da dívida trabalhista.
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“O exemplo do Clube do Remo mostra que é possível conviver pagando sua dívida trabalhista e tendo sucesso, no caso do Clube do Remo, no âmbito esportivo”, ressalta o desembargador Marcos Lousada Maia.
Para o presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, o dia é histórico para o clube e que o momento possa iniciar uma nova era no clube.
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“Durante muitos anos a dívida seria impagável, mas o clube conseguiu com responsabilidade e honrando compromissos. Espero que as próximas gestões tenham essa responsabilidade e não atrapalhar o desenvolvimento do Clube do Remo nos próximos anos”, afirma.
O trabalho foi motivo de festa para o departamento jurídico remista, que ao longo dos anos e com vários profissionais da advocacia, conseguiram quitar dívidas na justiça do trabalho e podem resolver pendências em outras esferas judiciais, como a cível e a tributária.
“É um dia histórico depois de anos de trabalho, reconhecer o trabalho de várias pessoas. Depois de anos de trabalho, conseguimos quitar esta dívida e hoje a gente chega a um marco histórico para avançar na solução de dívidas na área cível e tributária”, destaca o diretor jurídico do Clube do Remo, Pietro Pimenta.
“O Clube do Remo tinha dívidas ao longo de décadas e isso foi afetando a imagem do clube, a perda do patrimônio e até bens que poderiam parar em leilão. Hoje conseguimos reverter e toda a dívida pudesse ser quitada, uma grande vitória para os azulinos”, destaca o advogado André Serrão.
Para 2024, o Clube do Remo terá recursos em caixa de patrocínio e bilheteria, o que pode fortalecer ainda mais o futebol profissional.
O INICIO
Em 2015, o Clube do Remo conseguiu um acordo no TRT após uma reunião envolvendo os dirigentes Milton Campos e André Cavalcante com a desembargadora Francisca Oliveira Formigosa, que sugeriu um acordo conciliar, com vários processos contra o Remo em uma única vara trabalhista.
Após o início, o clube conseguiu quitar acordos junto a justiça do trabalho até zerar a dívida. A cerimônia realizada pelo TRT também contou com a presença dos dirigentes azulinos e também da desembargadora, que foi de grande ajuda durante o processo.
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