Movimento feminino promove debate contra racismo no futebol

Você já se perguntou como é ser um jogador negro ou jogadora negra de futebol no Brasil? Como eles enfrentam o racismo e o machismo que ainda persistem nesse esporte tão popular?

Essas são algumas das questões que serão discutidas no seminário "Futebol, preto no branco: a inserção dos jogadores de origem negra no futebol brasileiro", organizado pelo Movimento Feminino de Arquibancada (MFA), nesta quinta-feira (30), às 18h, no auditório do IOEPA, em Belém.

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O evento faz parte das ações do Mês da Consciência Negra, que são realizadas ao longo de novembro, e terá a presença de convidadas especiais, como a coordenadora antirracista de Belém, Elza Rodrigues, a co-vereadora da cidade, Kamilla Sastre, e a jornalista esportiva Rita Ribeiro.

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Elas irão compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre a história e a situação atual dos jogadores negros no futebol brasileiro, abordando temas como preconceito racial, discriminação de gênero e inclusão social.

O objetivo do evento é sensibilizar o público sobre a importância de combater o racismo e o machismo no futebol, não apenas nas campanhas publicitárias dos clubes, mas também nas atitudes cotidianas dos torcedores e torcedoras.

DA TEORIA PARA A PRÁTICA

Vanessa Egla, presidente interina do MFA Norte, destaca que o grupo, que já tem uma atuação forte contra o machismo nas arquibancadas, quer ampliar sua militância para a luta antirracista, levando as discussões do seminário para o campo.

"Não queremos ficar só na teoria, queremos colocar em prática. O futebol é um espaço de manifestação cultural e política, e nós queremos que ele seja um espaço de respeito e diversidade", afirmou Vanessa.

O seminário é gratuito e aberto a todos os interessados. Para participar, basta comparecer ao local no horário marcado. Não perca essa oportunidade de aprender mais sobre o futebol, preto no branco.

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