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NOVA ROTINA

Paysandu: Trabalho de condicionamento físico é diferente

Segundo Thomaz Lucena, na Europa não existe uma rotina estabelecida em relação ao trabalho de força, com o foco no campo

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Imagem ilustrativa da notícia Paysandu: Trabalho de condicionamento físico é diferente camera Bicolores estão fazendo trabalhos físicos na praia do Caripi, em Barcarena | Márcio Melo/Paysandu

Se o futebol em si tem – digamos - uma linguagem quase que universal, falando praticamente o mesmo idioma, uma espécie de esperanto, o condicionamento físico dos atletas leva em conta as características específicas de cada região, o que acabam exigindo certas adaptações por parte dos jogadores que desenvolvem a profissão fora de seus países de origem. Em casos de uma volta após um longo tempo fora de casa, o atleta acaba sendo obrigado a passar por uma readaptação, conforme admite o preparador físico do Paysandu, Thomaz Lucena, que lida com a situação no elenco bicolor, tomado por um grande número de repatriados.

“O atleta vindo da Europa, normalmente, sente um pouco mais”, conta Lucena. “Naquele continente, normalmente, não existe uma rotina estabelecida em relação ao trabalho de força”, garante. “Digo isso por já ter conversado com muitos atletas que atuaram em Portugal e outros países. Normalmente, lá fora, basicamente o trabalho que eles fazem é de campo e não de força”, explica Lucena.

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Thomaz Lucena segue no comando da preparação física
📷 Thomaz Lucena segue no comando da preparação física |Márcio Melo/Paysandu

O preparador informa que no caso de jogadores repatriados, principalmente se esse profissional passou muito tempo fora do Brasil, requer um trabalho de condicionamento físico diferente.

“Realmente a gente tem de ter uma atenção muito maior com o atleta que está vindo da Europa e de outros continentes para que ele possa se readaptar o mais rápido possível ao método de trabalho da comissão técnica”, informa. “O trabalho é intenso, mas usamos variadas estratégias para que os atletas consigam suportar bem esse processo”, detalha o preparador. As tais estratégias, revela Lucena, não são adotadas de maneira aleatória. “Por intermédio de avaliações prévias, a gente consegue elaborar pré-treinamentos específicos, totalmente direcionados para esses atletas”, detalha.

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A diferença nas atividades físicas do futebol do exterior, em especial da Europa, em relação ao brasileiro, segundo o preparador, só não é mais sentida em razão de “o atleta de hoje ser muito mais profissional, mais atento a todas as mudanças na preparação física. Com isso, eles acabam conseguindo ter um nível muito bom, mesmo vindo de outros países.” Lucena tem o seu trabalho elogiado por todos os jogadores que estão no Paysandu, vindos ou não do exterior.

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