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SUPERCLÁSSICO 771

Escalações, arbitragem com VAR e tudo sobre o RexPa de hoje

Os times ainda podem estar em formação e ser muito cedo para uma análise mais profunda, mas em se tratando de Re-Pa, a razão dá lugar à emoção e vencer é tudo que importa.

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Imagem ilustrativa da notícia Escalações, arbitragem com VAR e tudo sobre o RexPa de hoje camera Echaporã e Nicolas têm feito a diferença para Papão e Leão neste início de temporada. | Ascom Remo e Ascom Paysandu

Ao todo, Paysandu e Clube do Remo já se enfrentaram 770 vezes ao longo de suas centenárias histórias. Hoje, os dois voltam a campo para o Re-Pa que pode ser o mais importante de 2024, isso porque pode ser o único. Os rivais só voltam a ficar um diante do outro se ambos seguirem adiante no Campeonato Paraense ou se enfrentarem em fases mais adiantes da Copa Verde e da Copa do Brasil. Esse ano não haverá clássico no Brasileiro.

Os dois chegam hoje em total igualdade de condições, cada um com 100% de aproveitamento na competição estadual. O Papão tem um jogo a mais, por isso aparece na liderança. No entanto, as campanhas são muito parecidas. Nenhuma defesa foi vazada, com o ataque azulino tendo feito seis gols e o alviazul cinco. A partida começa às 17h e, na prática, mudará quase nada quanto à caminhada das equipes para a classificação à fase seguinte. Mas o Re-Pa não vive apenas no mundo da racionalidade.

Paysandu e Remo estão em fases embrionárias de trabalho em 2024. O objetivo de cada um é bem mais adiante, o Campeonato Brasileiro. O Papão acabou de subir e tem como meta principal se manter na Série B. O Leão vem de dois anos frustrantes em nível nacional, vendo o rival conseguir o acesso e, esse ano, está investindo tudo o que tem em busca obsessiva para subir de divisão. As torcidas de cada lado sabem disso, mas quando chega no clássico todo e qualquer pensamento sólido baseado na razoabilidade se desmancha no ar em busca de vencer - de preferência humilhar - o antagonista histórico.

Os dois clubes montaram elencos que têm chamado a atenção do torcedor e deixado muitos deles entusiasmados pelo o que pode vir. Mas tanto o bicolor Hélio dos Anjos quanto o azulino Ricardo Catalá têm falado constantemente que ainda é cedo, muitos jogadores ainda estão longe de uma melhor condição física e até as formações ideais ainda estão sendo buscadas.

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Pelo lado bicolor há uma pequena base mantida do ano passado, capitaneada por aquele que é o jogador mais importante dos clássicos dos últimos cinco anos, o atacante Nicolas. “O Nicolas é outro jogador atuando no Paysandu, ele faz gol de todos os jeitos”, vacinou Hélio dos Anjos no último final de semana, após o jogador marcar dois dos três gols do Papão na vitória sobre o Águia, fora de casa.

De volta à Curuzu depois de um hiato de três anos, o atacante de 34 anos está na quarta temporada pelo Paysandu, com impressionantes 41 gols oficiais. E o clássico de hoje marca justamente o reencontro com a sua maior vítima na carreira. Ao todo, ele encarou o Remo em 15 clássicos e balançou as redes em oito oportunidades.

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No Remo, quase tudo é novidade. O mais experiente em Re-Pa talvez nem esteja no Mangueirão logo mais. O goleiro Vinícius vive seus últimos dias no clube de forma melancólica, sequer sendo relacionado para as partidas. O maior ídolo azulino deste século tem contrato somente até o fim do Parazão e dificilmente terá o vínculo renovado. As apostas azulinas recaem na qualidade técnica e na experiência de alguns dos contratados este ano. Casos dos meias Camilo e Pavani, do centroavante Ytalo e do goleiro Marcelo Rangel, além da grata surpresa até aqui com o atacante Echaporã. “Estamos felizes com a oportunidade de representar o Clube do Remo em um jogo desse tamanho. Espero que seja uma festa bonita e que ela favoreça o esporte”, comentou Ricardo Catalá.

Provável time do Paysandu:

Matheus Nogueira; Edilson, Wanderson, Lucas Maia e Kevyn; Leandro Vilela (Gabriel Bispo), Val Soares e Biel; Jean Dias, Nicolas e Bryan Borges - Técnico: Hélio dos Anjos

Provável time do Remo

Marcelo Rangel; Thalys(Vidal), Ligger (Ícaro), Reniê e Raimar; Daniel, Pavani e Camilo; Ronald (Marco Antônio), Ytalo e Echaporã - Técnico: Ricardo Catalá

Arbitragem

  • Árbitro: Olivaldo José Alves Moraes;
  • Assistente 1: Luís Diego Nascimento Lopes;
  • Assistente 2: Ederson Brito de Albuquerque;
  • Quarto árbitro: Murilo Augusto Amoras de Almeida;
  • Quinto árbitro: Gleika Oliveira Pinheiro
  • Analista de campo: Olivaldo da Silva Moraes;
  • VAR: Djonatan Costa de Araújo
  • AVAR: Márcio Gleidson Correia Dias
  • AVAR2: Fernando Antônio Mendes de Salles Nascimento Filho
  • Observador do VAR: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Matos
  • Quality Manager: Fernando José de Castro Rodrigues

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