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ECOS DO RE-PA

Goleiro do Clube do Remo critica equipe em entender o Re-Pa

Marcelo Rangel reconheceu pressão inicial do Paysandu, destacando dois tempos distintos no clássico e apontando desafios após período de inatividade do Clube do Remo.

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Imagem ilustrativa da notícia Goleiro do Clube do Remo critica equipe em entender o Re-Pa camera Para Marcelo Ranhel, jogadores do Remo demoraram demais para entrar no Re-Pa, facilitando a pressão iniciail do Paysandu. | Reprodução/YouTube

O clássico Re-Pa terminou empatado em 0 a 0, mas para os remistas o resultado teve um sabor de alívio. O time azulino foi dominado pelo rival na maior parte do jogo e só não saiu derrotado graças às defesas de Marcelo Rangel, que foi o destaque da partida. O goleiro remista analisou o desempenho da equipe e admitiu que o Clube do Remo teve dificuldades para impor seu jogo.

"Na minha visão, foram dois tempos distintos. Realmente, o rival começou com um ímpeto maior no jogo, com uma intensidade maior. Nós demoramos um pouco para entrar na partida, entender o tamanho do desafio. Mas após a parada técnica, o time deu uma melhorada, voltamos melhor e pudemos impor nosso estilo de jogo, ficar com a bola, trocar passes rápidos e triangulações. Eu vejo que no segundo tempo fomos bem melhores, tivemos grandes oportunidades, mas por um detalhe o gol não saiu", avalia Rangel.

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O goleiro remista também comentou sobre os lances de perigo do Paysandu no segundo tempo, como o chute de Nicolas que passou por cima do gol. Na jogada, o atacante saiu na frente do arqueiro azulino, mas errou o chute e a bola foi para fora.

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Na coletiva da última segunda-feira (5), Marcelo Rangel também falou sobre os 10 dias que o Remo ficou sem jogar por causa do adiamento do jogo contra o Tapajós. Ele avaliou os prós e contras desse período sem partidas, destacando a influência no ritmo de jogo e reconhecendo que o Paysandu, que jogou mais vezes, levou vantagem no primeiro tempo.

"A questão dos 10 dias parados teve um lado bom, mas também a questão do ritmo de jogo. Ficar 10 dias sem jogo pode refletir no time, isso no início de temporada. O adversário teve partidas a mais e, no meu modo de ver, principalmente no primeiro tempo, influenciou no jogo. No entanto, pudemos entrar no jogo. Pode ter um lado bom, mas também tem um lado ruim", reconheceu.

DORES NA PANTURRILHA

Sobre uma situação em que ele sentiu dores na panturrilha, Rangel tranquilizou a torcida remista. "Realmente eu senti um pouco em um dos tiros de meta. A gente trabalhou esse lançamento aos atacantes e eu senti um pouco a panturrilha, mas deu tudo certo e voltei aos trabalhos, vou recuperar nos próximos dias para ficar novamente à disposição do professor", afirmou ele.

PRÓXIMO DESAFIO NO PARAZÃO

Passado o desafio contra o Paysandu, o foco agora se volta para outro clássico, desta vez contra a Tuna Luso, marcado para quinta-feira (8), no Baenão. Com três dias de preparação para esse compromisso, a equipe busca melhorias para encarar o próximo desafio.

"Temos três dias para treinar, o que faz uma grande diferença e ajuda a recuperar todo mundo. Será outro clássico, outro grande jogo diante da nossa torcida, então vamos fazer um esforço para melhorar e ir para o próximo desafio", concluiu Marcelo Rangel.

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