Em todo lugar, a mulher merece ser respeitada e preservada, a exemplo de locais públicos como shows, eventos culturais e esportivos. Porém o assédio e a importunação sexual ainda se fazem presentes, nestes ambientes.
Com ações e medidas de proteção em apoio a defesa da mulher, os casos que envolvem assédio nos estádios ganharam espaço nos noticiários esportivos. O caso vem à tona após o caso do assédio do mascote do Internacional a uma jornalista, por conta de uma partida do Campeonato Gaúcho.
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No caso do futebol paraense, as mulheres ganharam espaços de proteção nos estádios: o estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, recebeu uma delegacia exclusiva para casos de defesa da mulher. Logo em seguida, os estádios de futebol da capital e do interior do estado devem receber um espaço reservado à delegacia da mulher.
Mesmo com o reforço de segurança, campanhas educativas e até câmeras de monitoramento, alguns casos acontecem com torcedoras, em dias de jogos. Pessoas que estão ao redor podem evitar medidas e até mesmo ajudar na identificação do autor da prática, considerado crime pela lei federal.
COMO IDENTIFICAR ASSÉDIO NOS ESTÁDIOS
- Gestos como beijo ou abraço sem consentimento
- Falar palavras de baixo calão (palavrão) ou de duplo sentido contra mulheres
- Realizar assobios ou cantadas que possam causar constrangimento à mulher
- Perguntas indiscretas sobre vida privada
- Na hora do gol, um contato físico (abraço) mais demorado.
O assédio contra a mulher nos estádios inclui também não somente torcedoras, mas também mulheres que trabalham como assistentes, árbitras, vendedoras e até mesmo profissionais da imprensa.
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No futuro próximo, o caso pode resultar em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O assunto está sendo analisado depois da atualização da Lei Geral do Esporte, que prevê medidas de proteção à mulher, em eventos esportivos.
REPÓRTER – Diego Beckman
"Diego Beckman é formado em jornalismo, casado e gosta de falar sobre esportes. Gosta de leitura, música e passeios pela cidade e pelo interior do Pará. É um apreciador da culinária paraense, mas também é um expert na arte de fazer um churrasco."
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