Na última quarta-feira Paysandu e Clube do Remo empataram sem gols no jogo de ida da semifinal da Copa Verde, naquele que foi o primeiro dos quatro Re-Pas seguidos programados para os primeiros dias de abril. Neste domingo, às 17h, mais uma vez no Mangueirão, os dois rivais estarão frente a frente, desta vez na primeira partida decisiva do Campeonato Paraense. Nenhum dos lados inicia a disputa com alguma vantagem. O Papão tenta chegar à marca de 50 conquistas, enquanto que o Leão busca seu 48º título, o que diminuiria a vantagem do maior adversário para apenas uma taça.
Os dois times chegaram a essa decisão com razoável facilidade. O Remo, mesmo trocando de técnico, com duas derrotas e algumas lesões, se qualificou para a final apenas com alguns percalços, mas sem maiores surpresas. O Paysandu chega invicto em busca do título que não conquista desde 2021, com a melhor campanha, melhor ataque (23 gols, empatado com o time azulino) e a melhor defesa, com apenas quatro gols sofridos.
Mas, a maior desigualdade em que chegam os dois rivais à final é quanto às lesões que assolam o Remo e não ao Paysandu. O Leão, que já tem um elenco menor, tem mais desfalques, alguns deles que farão muita falta. O que pesa contra os dois lados é o curto período para descanso e treino entre as partidas.
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“A gente fez uma ótima pré-temporada, nos preparamos muito bem porque sabíamos que teríamos uma sequência de jogos. Temos uma decisão atrás da outra e eu acho que estamos preparados para conseguir o nosso principal objetivo que é ganhar os títulos”, afirma o zagueiro bicolor Lucas Maia. “Com certeza é pouco tempo para treinar. É mais a recuperação em si dos jogadores, para que a gente esteja o mais 100% possível para o próximo jogo”, concorda o zagueiro azulino Ícaro.
Os dois defensores analisaram o clássico da Copa Verde da mesma forma, com cada lado tendo superioridade em cada um dos tempos. Para Lucas Maia, o fato do Papão ter terminado melhor ajudou na moral do elenco. “Foi difícil para a gente, principalmente no primeiro tempo, quando sofremos bastante. Mas conseguimos impor o nosso ritmo no segundo tempo, tanto que fomos superiores. Acho que foi fundamental pra a gente terminar o jogo bem, pois não temos muito tempo para pensar no jogo que passou. Agora é virar a página, pensar no próximo jogo, que já se trata de final”.
Já Ícaro lamentou o fato de o Remo não ter aberto uma boa vantagem diante do domínio que teve nos 45 minutos iniciais. “Tivemos várias chances de gols. Não conseguimos converter e no segundo tempo a gente conseguiu suportar bem a pressão do Paysandu e conseguimos um empate. A vaga está em aberto para a decisão da Copa Verde e, agora, é focar para o primeiro jogo da final do Parazão”, finalizou o zagueiro remista.
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