O principal desfalque do Clube do Remo para o clássico deste domingo é o meia Jaderson, que sofreu uma lesão muscular na última quarta-feira e corre o risco de ficar de fora também dos demais Re-Pas. É um desfalque considerável se levado em consideração que entre os jogadores de linha ele vem sendo o único a manter uma regularidade positiva. Marcelo Rangel também tem primado pela regularidade, mas, fora da área, o goleiro pouco pode fazer. Para ele, mesmo com a ausência sentida, o time azulino vem primando pela força coletiva e não individual.
Esse sentimento é ressaltado pelo arqueiro, inclusive, quando é necessário dar força ao colega de elenco que não vem se destacando. “É o coletivo. Quando se ganha, se ganha todo mundo, quando empata ou perde, se perde todo mundo. E aqui dentro é sempre assim, a gente não tem que jogar responsabilidade para um ou pra outro, isso aqui é um grupo, nós temos que, sim, apoiar o companheiro. Se um companheiro errou o gol, ele pode ser o companheiro que mais tarde vai fazer o gol do título”.
Segundo Marcelo, essa relação vai para o dia a dia, com cada um tentando ajudar o outro em busca de criar um bom ambiente e um bom time. “Internamente, todo mundo se ajuda e se apoia. Vou dar um exemplo claro aqui é que todo mundo sente quando um companheiro se lesiona, que é o caso do Jáderson. Na última partida estava tendo uma atuação brilhante, sendo peça fundamental para nós. Quando vi ele se machucou levei as mãos à cabeça porque sei do valor dele enquanto ele nos ajuda”.
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O confronto contra o maior rival é por si só descrito pelo goleiro como dos mais complicados. Quatro em sequência só faz aumentar o nível de dificuldade do desafio daquele que Marcelo aponta como o maior derby que disputou em sua carreira. “O futebol brasileiro tem diversos grandes clássicos e já disputei vários. O Re-Pa, para mim, é o maior deles, o maior clássico que eu já disputei”.
Em busca de um time titularMatheus Anjos está liberado e pode reaparecer
QUEM JOGA?
Para armar o time para o Re-Pa deste domingo, Gustavo Morínigo conta com os retornos de alguns atletas e teve a confirmação de que outros continuam de fora. As principais novidades são as voltas do meia Matheus Anjos e do atacante Felipinho, ambos liberados esta semana para treinos com bola. Matheus se recuperou de uma virose, enquanto que Felipinho estava fora desde uma lesão contra o Santa Rosa, pelas quartas de final do Parazão.
As baixas continuam numerosas. O zagueiro Ligger ainda está se recuperando de lesão na coxa; o meia Jaderson teve uma lesão muscular e está fora deste jogo; o lateral-direito Vidal é dúvida, mas não está descartado. Por fim, o meia-atacante Marco Antônio cumprirá suspensão automática.
Já o ataque azulino é uma dúvida por causa de uma questão técnica. Ribamar, que é de longe quem está numa melhor condição física e, inclusive, desempenha função tática, vem numa DR há muitos jogos com o gol. Ytalo ainda não se recuperou totalmente fisicamente depois de uma lesão e no Re-Pa de quarta foi figura apenas figurativa. Por isso ganha força a possibilidade de Pedro Vítor ser utilizado mais adiantado, e não como um meia como Morínigo o escalou contra a Tuna Luso.
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