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SÉRIE C

Clube do Remo busca recuperação após derrota

Time vacilou contra o Figueirense e necessita de uma arrancada perfeita nos quatro jogos que restam na Terceirona. Senão, férias e adeus 2024!

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Imagem ilustrativa da notícia Clube do Remo busca recuperação após derrota camera O Remo vacilou contra o Figueirense no sábado | ( Reprodução Whatsapp )

A delegação do Remo voltou a Belém ontem e, amanhã o elenco deve se reapresentar visando o próximo jogo, contra a Aparecidense-GO, na segunda-feira dia 5 de agosto no Mangueirão. A partida estava marcada originalmente para dois dias antes, no Baenão, mas houve a mudança a pedido do clube. Depois desse compromisso, o Leão Azul enfrenta o Confiança-SE fora de casa, o Londrina-PR em Belém, e o São José-RS como visitante. Nesses quatro jogos, o time paraense tem que vencer pelo menos três e empatar um para ainda sonhar com a classificação a partir de uma combinação de resultados. Se ganhar todos, para a fase decisiva da Série C do Campeonato Brasileiro.

No sábado passado, ao perder por 1 a 0 para o Figueirense-SC na 15ª rodada, o Clube do Remo ficou bem distante da classificação. Com 19 pontos, o Leão Azul ainda vai disputar quatro partidas, podendo somar mais doze pontos se vencer todas elas. Nos últimos anos, alguns times conseguiram se classificar com 29 pontos. Para o jogo de Belém, o Remo deve ter as estreias dos dois últimos reforços, o lateral-esquerdo Sávio e o volante Bruno Silva, que já estão regularizados e ainda não estrearam.

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Na partida na capital catarinense, o jogo foi equilibrado na maior parte do tempo, com o Figueira sendo melhor em momentos esporádicos. Se o Remo não teve nenhuma chance clara de gol, o Figueirense teve pelo menos duas e em uma delas conseguiu fazer o gol que valeu o resultado positivo. Foi assim que, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atacante Jefinho aproveitou o cruzamento vindo da direita para escorar para o fundo da rede.

Para o técnico remista, o resultado acabou sendo injusto pelo que fizeram as duas equipes. “A gente estava contabilizando aqui no mínimo um ponto. Eu acho que a gente tinha condições de sair daqui não só com um ponto, como com a vitória, pelo que a gente construiu dentro da partida. O início da partida é natural, a volúpia do Figueirense por estar dentro de casa, querendo voltar e encontrar o caminho das vitórias. Mas, a gente tinha uma equipe muito preparada para sair daqui com no mínimo um ponto”, disse Rodrigo Santana.

Ele insistiu em um volume de jogo grande do Remo, mas reconheceu a falta do toque principal no fim das jogadas. “Infelizmente, no início do jogo, erramos e acabamos tomando gol. Tivemos um volume maior de jogo, só que não conseguimos ser tão decisivos para conseguir no mínimo um empate. Acho que pesa bastante para a gente, deixa a gente chateado esse resultado pela expectativa criada dentro do jogo. Vamos trabalhar essa semana, ainda restam quatro jogos para a gente e ainda continuamos dependendo só da gente mesmo”.

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“Me incomoda esses desperdícios de pontos fora de casa. Eu acredito que não dá para ganhar, beleza, empatamos, levamos um ponto para Belém e está ótimo. Agora, se a gente é completamente engolido pelo adversário, se o sistema de jogo do adversário está nos engolindo, beleza. Mas, do adianta ter o volume, ter construção e ficar só no quase?. Isso aí me incomoda bastante, me chateia bastante, e a gente precisa ser muito mais eficiente dentro de casa”.

Rodrigo Santana exige nova postura na reta final

TIME AZULINO

O Remo não tem mais espaço para erros
📷 O Remo não tem mais espaço para erros |( Reprodução Whatsapp )

Por mais que haja poucas mudanças no time titular do Remo que jogou neste final e semana passada e o que entrará em campo na semana que vem, Rodrigo Santana vai exigir que a postura do time mude. Não há mais brecha para erros se a classificação ainda for um objetivo. “Serão quatro jogos, está mais difícil. Isso só aumenta a nossa responsabilidade. Eu acredito que mais 12 pontos a gente consiga passar dos 30 e a gente consegue classificar. O negócio é vencer a Aparecidense em casa, não teremos facilidade. A nossa obrigação é ganhar, e aí estudar para buscar os pontos fora de casa”.

Para o treinador, em especial nos jogos fora de casa, vem faltando poder de decisão. “Estamos tendo volume, mas parece que às vezes a gente precisa tomar um gol para acordar. E a gente vem falando, batendo na tecla sobre erros bobos, simples, erros técnicos que vai dando confiança para o adversário. Temos que entrar com mais atenção, concentração”. Santana afirma que o nível de atenção, de concentração, as falhas que o Remo vem tendo fora de casa, de esperar o adversário sair na frente para tentar entrar no jogo, vem complicando a campanha. “Isso chateia bastante. Não é o primeiro jogo que acontece isso, a gente cobra bastante, chegou no intervalo, falamos forte, tanto é que voltou com outra atitude, mas nos falta atitude, chamar a responsabilidade dentro de campo nesse momento, não aceitar a pressão do adversário”.

Sobre o confronto com o Figueirense, Santana considerou o jogo como muito franco no início, com as duas equipes se alternando no ataque. “Falta para a gente um toquinho a mais quando chega no último terço do campo, acreditar um pouco mais no segundo palco, ser um pouquinho mais maduro”, afirmou. “Se for analisar o gol que sofremos, são erros que o adversário sabe explorar muito bem em um momento quando a gente erra. E muitas das vezes, quando o adversário erra, a gente não está sabendo explorar”, completou o técnico azulino.

NOVATO

O atacante Rodrigo Alves vinha sendo o jogador do Remo mais perigoso contra o Figueirense, mas foi substituído ainda no meio do segundo tempo por Marco Antônio, que pouco fez para ameaçar o adversário. De acordo com o treinador remista, uma maior adaptação ao sistema tático do time fará com que o atacante se encaixe melhor em todos os aspectos.

“Em relação ao Rodrigo, até teve algumas chances criadas ali, mas infelizmente ele ainda não estava entendendo o sistema. Ele estava acompanhando o lateral e deixando o passe entrar por dentro. E o camisa 5 (JP Iseppe) estava jogando muita vontade”, disse Santana. “Então, todas as vezes que ele saiu pelo lado esquerdo, o Rodrigo continuava aberto, marcando o lateral direito. Isso fazia com que o adversário recebesse essa bola muito livre e a ideia era que ele fechasse. Então, estou aqui no segundo tempo, quando a gente corrigiu e já pôs o jogador que está adaptado ali ao sistema, o Figueira pouco chegou no nosso gol.

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